segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os 7 hormonios principais da perda de peso II

2. O FISCAL DOS DOCES: INSULINA
A insulina é produzida pelo pâncreas para reduzir o nível de glicose nosangue. Assim, quando um batalhão de açúcar invade a sua correntesanguínea, após ingerir uma guloseima, por exemplo, a insulina entra emcena como o policial que vai capturar esses marginais e pôr ordem nolocal. O que não puder ser despachado para os músculos e para o fígadopara ser transformado em energia (glicogênio), ou aproveitado pelo corpo,é aprisionado na forma de gordura. E, uma vez que a insulina estápresente, dificilmente ela liberará esse estoque para ser convertido emenergia. Segundo Rodrigo Hohl, especialista em biologia funcional emolecular e pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Exercício (Labex)da Unicamp, o gerenciamento desse hormônio é uma das formas mais eficazesde perder peso. “Quanto mais o seu corpo produzir insulina, mais o seuorganismo ficará resistente a emagrecer”, afirma. E qual a melhor maneirade controlar a insulina? Não é difícil adivinhar: cortar a ingestão deaçúcar e alimentos processados.
O QUE COMER
Alimentos de baixo índice glicêmico (IG) ajudam a reduzir a produção deinsulina. “Carboidratos, mais do que qualquer outro nutriente, estimulam opâncreas a produzir insulina. Os de liberação lenta, de baixo índiceglicêmico, são absorvidos gradativamente pelo organismo, assim o pâncreasnão trabalha tão arduamente e menos insulina é produzida”, explica anutricionista esportiva e biotecnóloga Priscila Machado, especialista embioquímica nutricional, do Rio de Janeiro. Alguns carboidratos de baixo IGsão: aveia, pão integral, leite, macarrão, legumes e a maioria dosvegetais.
O QUE FAZER
Exercícios consumidores de gordura, como os treinos intervalados — aquelesde séries em altíssima intensidade e curta duração, como os tiros nacorrida —, também reduzem a produção de insulina. “Quando você seexercita, a glicose é removida da corrente sanguínea para ser absorvidapelas células dos músculos e ser usada na produção de energia, reduzindo anecessidade do pâncreas de produzir mais insulina”, diz Hohl.

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