segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Os 7 hormonios principais da perda de peso VII
O hormônio feminino influencia também onde seu corpo distribui a gordura.É por isso que, quando seu nível começa a cair com o avanço da idade, agordura corporal tende a mudar. “As mulheres começam a ter característicashormonais semelhantes aos homens e a redistribuir a gordura das coxas edos quadris para a barriga”, diz o treinador Andrew Cate. Um estudo daUniversidade do Colorado, nos EUA, descobriu que o nível de estrógenotambém tem impacto no gasto de energia durante o período de repouso. Ospesquisadores deram a 100 mulheres jovens medicamento para bloquear aprodução de estrógeno e, embora não fizessem nenhuma alteração na dieta ouno nível de atividade física, elas passaram a queimar cerca de 100calorias a menos por dia. Outro estudo, da universidade americana WakeForest, observou que o stress pode reduzir o estrógeno em mulheres queestão longe da menopausa. Um sintoma óbvio de estrógeno baixo é ainterrupção do ciclo menstrual, mas o autor do estudo, Jay Kaplan, diz que“mesmo uma queda moderada do hormônio que não chegue a interromper amenstruação pode afetar a sua saúde”.
O QUE COMER
Tanto o estrógeno quanto a testosterona requerem o mineral boro para a suaprodução. De acordo com uma investigação feita pela Universidade do Texas,nos EUA, as maiores fontes são: manteiga de amendoim, café, maçã, banana,uva, feijão e brócolis.
O MITO DA TIROXINA
Manter a tireoide saudável é fundamental para que o organismo funcionebem. O hormônio tiroxina (T4), produzido por essa glândula, ajuda, entreoutras funções, a regular o seu metabolismo e não pode ser alterado porexercícios ou alimentos. E, ao contrário do que muita gente pensa, o fracofuncionamento da tireoide (hipotireoidismo) não é responsável por fazerninguém trocar o número 38 pelo 46, embora torne o metabolismo do corpomais lento, cause letargia e constipação intestinal. “Há um pequeno ganhode 3 kg a 4 kg, mas em função de um acúmulo de uma substância gelatinosaentre as fibras musculares chamada mixedema. A ideia de que ohipotireoidismo engorda é mito”, diz o professor de endocrinologiaGiuseppe Repetto, da PUC do Rio Grande do Sul. Ficou claro? Até 4 kg vocêpode culpar a tireoide. Mais do que isso é por sua conta. Já ahiperestimulação da tireoide promove, sim, uma grande perda de peso, mas àcusta da queima de músculos, e não de gordura, e normalmente associada airritação, distúrbios de sono, agitação, maior sensação de calor esudorese e taquicardia. “É errado e perigoso usar o hormônio da tireoidepara emagrecer”, afirma. Para manter a glândula sob controle, bastaingerir a quantia necessária de iodo diariamente — 150 mcg para asmulheres —, facilmente suprida no sal marinho.
Os 7 hormonios principais da perda de gordura VI
Todos nós associamos a testosterona com aqueles caras bombados, de orelhaamassada e amantes da luta livre, e os adolescentes com o rosto pipocadode espinhas, mas esse hormônio também é importante para as mulheres. Alémde controlar a excitação sexual e a agressividade, a testosterona podeacelerar o seu metabolismo, ajudando o corpo a construir músculos equeimar gordura. O nível de testosterona, tanto nos homens como nasmulheres, diminui com a idade, principalmente depois dos 40, sendo uma dasprincipais causas da crise da meia-idade. O metabolismo fica mais lento evocê, mais predisposta a armazenar as calorias extras como gordura, maisdo que para fornecer energia para construir músculos.
O QUE FAZER
“O treino resistido [musculação] é uma das melhores formas de manter ouestimular a secreção natural de testosterona”, diz Andrew Cate.Exercícios aeróbicos como corrida e spinning feitos em alta intensidadetambém liberam o hormônio. Há evidências de que a sua elevação aumentatambém a libido e a intensidade dos orgasmos. Portanto, quando já nãoestiver aguentando fazer a última repetição no leg press, pense nesseoutro tipo de exercício para manter a sua motivação.
Os 7 hormonios da perda de gordura V
Nem é preciso um prêmio para quem adivinhar o que faz o hormônio docrescimento (GH). Ele promove o crescimento, claro, principalmente dosseus músculos. Também fortalece seus ossos e articulações para evitar quevocê desloque alguma coisa quando estiver se requebrando ao som de Festano Apê na happy hour da empresa. Porém, o mais interessante é que o GHpromove uma quebra das gordurinhas já estocadas no corpo e diminui o ritmode armazenamento daquelas que estão circulando no sangue.
O QUE FAZER
Otimizar a liberação de GH irá ajudá-la a construir músculos (não da formaassustadora como uma fisiculturista — embora músculo ocupe muito menosespaço que gordura) e assim queimar mais gordura. Ao ganhar massamuscular, você aumenta o ritmo do seu metabolismo basal, turbinando assimo gasto de calorias mesmo quando estiver de pernas para cima, sem fazernada. Andrew Cate, treinador especialista em emagrecimento e autor dolivro The H-Factor Diet, diz que “o GH também torna a musculatura que vocêjá tem mais ativa metabolicamente, o que significa que ela queimará maisgordura também”. Tanto a musculação quanto o trabalho aeróbico aumentam aprodução de GH, mas a sua liberação é mais rápida nas duas primeiras horasdo sono profundo. Portanto, vista o pijama e comece a contar carneirinhos.Cate diz que é praticamente impossível pessoas que não dormem bem osuficiente conseguir emagrecer. “Tive uma cliente workaholic que dormiacerca de 3 a 4 horas por noite. Seu metabolismo estava praticamente nomodo desligado. Nada poderia ajudá-la a iniciar a perda de peso nessascondições”, afirma. Quem tiver dificuldade para dormir deve dar ainda maisimportância a uma boa higiene do sono, como aponta o educador físicoDaniel Alves Cavagnolli, pesquisador do Cepe — Centro de Estudos emPsicobiologia e Exercício da Unifesp: procure dormir sempre no mesmohorário, evite exercícios intensos e atividades de muita concentraçãoantes de ir para a cama; não ingira bebidas cafeinadas após as 17 horasnem álcool próximo da hora de dormir; ao deitar, mantenha o quarto escuroe com temperatura agradável; não coma nem trabalhe no quarto.
Os 7 principais hormonios da perda de gordura IV
Ela é produzida no estômago e é o principal hormônio responsável por nosfazer comer duas ceias de Natal quando estamos famintos. Os níveis degrelina disparam próximo da hora das refeições e diminuem depois quecomemos. Um estudo realizado pela Universidade do Texas, nos EstadosUnidos, descobriu que o stress crônico aumenta os níveis de grelina.Portanto, quando estiver naqueles dias em que seu chefe pega no seu pé ereclama de tudo, é a grelina a responsável por fazer você atacar no meioda tarde as minibombas de chocolate recheadas da lanchonete da empresa.
O QUE COMER
Vários alimentos afetam a produção de grelina e outros hormôniosrelacionados com a saciedade. Para mantê-la sob controle, a nutricionistaPriscila Machado orienta não deixar de fora algum dos grupos alimentaresem qualquer refeição. “A grelina é influenciada pelo equilíbrio entre ainsulina e o glucagon. Comer de 3 em 3 horas e fazer uma distribuiçãoproporcional de 40% de carboidrato, 30% de proteína e 30% de gordura(monoinsaturada) na sua dieta ajuda a manter sob controle os hormônios desaciedade.”
O QUE FAZER
Um estudo recente da universidade britânica Loughborough descobriu que 1hora de exercício aeróbico diminui significativamente os níveis de grelinae, consequentemente, o apetite — tanto durante o treino como pelo menosuma hora depois. Portanto, quando bater aquela fome duas horas depois doalmoço de domingo caprichado com os amigos, mova-se — mas para longe dageladeira , assim você vai conseguir chegar ao jantar sem ficar beliscandobobagens (lanchinhos saudáveis estão permitidos).
Os 7 hormonios principais da perda de gordura III
A função dele é elevar o nível de açúcar no sangue quando ele está baixo.Você sabe que o seu corpo estoca o excesso de calorias na forma degordura, como se isso fosse um pacote de emergência de pirulitos casoestivesse presa em uma caverna na neve ou no meio da Floresta Amazônica. Édifícil eliminar os pirulitos (a reserva de gordura) porque, quando ocorpo se exercita, ele usa primeiro a glicose (açúcar) no sangue comofonte de energia antes de queimar a gordura armazenada. Mas, quando vocêconsegue acabar com a glicose no sangue, o hormônio “baleiro”, o glucagon,libera a gordura que alimenta os seus pneus, transformando-a em glicosepara ser usada como energia.
O QUE FAZER
A nutricionista Priscila Machado diz que uma das melhores formas deexplorar o poder queimador do glucagon é se exercitar logo cedo, quando hámenos glicose no sangue. “Você não queimará mais calorias no total, masirá queimar uma porcentagem maior de gordura, usada como energia, do quese fizesse o mesmo exercício depois do café da manhã”, afirma. A ressalva,porém, é que o exercício seja sempre em uma intensidade leve, nuncaultrapassando 65% da frequência cardíaca máxima. “Acima disso, a captaçãode gordura não conseguirá suprir o corpo de energia com a velocidadenecessária e o indivíduo sofrerá uma hipoglicemia e degradação muscular. Éinteressante treinar com o monitor cardíaco para vigiar esse limite”,orienta a nutricionista, que também desaconselha esse treino mais de duasvezes por semana.
Michele Bridges, treinadora do reality show The Biggest Loser, sucesso naTV americana, também indica o treinamento de estômago quase vazio. “Se eufor comer algo antes do treino, opto por algo leve, com pouca gordura enão ácido. Ovos e suco de laranja, portanto, estão fora. Prefiro algumcarboidrato de fácil digestão, como uma banana pequena”, afirma. Issotambém não deve ser feito com frequência, ok?
Os 7 hormonios principais da perda de peso II
A insulina é produzida pelo pâncreas para reduzir o nível de glicose nosangue. Assim, quando um batalhão de açúcar invade a sua correntesanguínea, após ingerir uma guloseima, por exemplo, a insulina entra emcena como o policial que vai capturar esses marginais e pôr ordem nolocal. O que não puder ser despachado para os músculos e para o fígadopara ser transformado em energia (glicogênio), ou aproveitado pelo corpo,é aprisionado na forma de gordura. E, uma vez que a insulina estápresente, dificilmente ela liberará esse estoque para ser convertido emenergia. Segundo Rodrigo Hohl, especialista em biologia funcional emolecular e pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Exercício (Labex)da Unicamp, o gerenciamento desse hormônio é uma das formas mais eficazesde perder peso. “Quanto mais o seu corpo produzir insulina, mais o seuorganismo ficará resistente a emagrecer”, afirma. E qual a melhor maneirade controlar a insulina? Não é difícil adivinhar: cortar a ingestão deaçúcar e alimentos processados.
O QUE COMER
Alimentos de baixo índice glicêmico (IG) ajudam a reduzir a produção deinsulina. “Carboidratos, mais do que qualquer outro nutriente, estimulam opâncreas a produzir insulina. Os de liberação lenta, de baixo índiceglicêmico, são absorvidos gradativamente pelo organismo, assim o pâncreasnão trabalha tão arduamente e menos insulina é produzida”, explica anutricionista esportiva e biotecnóloga Priscila Machado, especialista embioquímica nutricional, do Rio de Janeiro. Alguns carboidratos de baixo IGsão: aveia, pão integral, leite, macarrão, legumes e a maioria dosvegetais.
O QUE FAZER
Exercícios consumidores de gordura, como os treinos intervalados — aquelesde séries em altíssima intensidade e curta duração, como os tiros nacorrida —, também reduzem a produção de insulina. “Quando você seexercita, a glicose é removida da corrente sanguínea para ser absorvidapelas células dos músculos e ser usada na produção de energia, reduzindo anecessidade do pâncreas de produzir mais insulina”, diz Hohl.
Os 7 hormônios principais da perda de peso
Os 7 hormônios principais da perda de peso( Fonte: WomensHealth.com.br)Sabia que há uma profusão de hormônios que não sóinfluenciam o que você põe no prato como também podem ajudar a desgrudar agordura da sua cintura? Diferentes tipos controlam tudo no seu metabolismo— o que não quer dizer que você seja vítima da biologia. Os níveis de cadamensagem química não são definitivos. Se você entender como elesfuncionam, pode fazê-los trabalhar a seu favor
1. O MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL : LEPTINA
A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo que informa océrebro como anda o seu estoque de gordura corporal. Uma das hipótesesestudadas pela ciência é que a leptina criaria um “ponto de referência”usado para manter o seu peso, o que explicaria por que alguns indivíduosganham novamente os quilos perdidos no passado. Ou seja, você sonha empesar 54 kg, mas, sempre que chega lá, seu corpo vai fazer de tudo paravoltar aos 60 kg na balança ao menor descuido. A leptina tem sidoconsiderada a responsável por regular essa “marcação”, estimulando oapetite quando você elimina gordura. Se o estoque anda cheio e excede esseponto, o hormônio é produzido para suprimir o apetite. Mas há um furonessa estratégia: quanto mais pesada a pessoa estiver, menos sensível elaserá aos sinais da leptina de que “estou cheio”. Um estudo do CentroMédico da Universidade Columbia, nos EUA, achou níveis de leptinadecrescentes em pessoas gordas que estão perdendo peso. Essa diminuiçãoparece causar um aumento da atividade de áreas do cérebro responsáveispela atração visual da comida. Ou seja, à medida que você perde peso,aquela coxinha engordurada começa a parecer mais saborosa — o que explicapor que as pessoas voltam a comer tanto.
O QUE FAZER
Se você está tentando emagrecer, experimente fazer por etapas, a um ritmode cerca de no máximo 2 kg por mês. “É como um elástico. Se puxá-lorepentinamente, ele volta rapidamente ao ponto original. Se puxá-lodevagar e o mantiver assim por algum tempo, a distensão tornará o seuretorno menor. Uma das teorias é que, ao perder alguns quilos de formamais lenta, o nível de leptina se mantém tão elevado quanto possível e,assim, o emagrecimento se torna mais eficaz”, explica o professor deendocrinologia da Faculdade de Medicina da PUC-RS Giuseppe Repetto. Ouseja, no final, perder peso de forma lenta é hoje a forma mais rápida deemagrecer e de se manter no peso.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Corrida pode ajudar a diminuir as celulites
Qual mulher não se preocupa com a celulite? Esse problema que afeta, principalmente, a ala feminina, tem solução. E para quem ainda não sofre com esses pequenos incômodos, formas preventivas para que ela não apareça de surpresa também podem ser usadas. A celulite está diretamente ligada ao estrógeno, hormônio feminino que também aparece, em pouca quantidade, nos homens. Ela se cria a partir de uma inflamação no tecido cutâneo, alterando a microcirculação da pele e da gordura, sendo assim, causando as ondulações cutâneas.
E alguns locais do corpo podem ser mais propícios a terem celulite do que outros, como explica a Dra. Patrícia Nakahoto, dermatologista. “Existem vários locais, como a coxa, a parte do glúteo, abdômen, chegando a aparecer até nos braços”, diz a dermatologista, que completa. “A celulite
aparece devido as alterações nos vasos linfáticos, hipertensão hídrica, obstruções da drenagem da pele e pela flacidez que se encontra na sua superfície”.
Além do estrógeno, alguns motivos também contribuem para o aparecimento da celulite nas mulheres, como explica o dermatologista Fábio Rebucci.“Devido a tendências genéticas e aos hábitos de vida, as mulheres acabam tendo uma incidência maior de celulite, que é uma grande preocupação para a sociedade feminina”, diz Rebucci.
Contribuição da corrida
A prática de um esporte como a corrida pode ter uma grande contribuição para a eliminação das celulites. Aliado a outros tratamentos e a hábitos saudáveis, o esporte ajuda também na prevenção deste problema. “Os exercícios deixam a pele esticada, trazendo cada dia menos
probabilidade de desenvolvimento da celulite. A corrida não é o principal meio de diminuir este problema, mas ajuda indiretamente”, afirma Patrícia. “A prática de uma atividade aeróbica, como a corrida, ajuda na circulação sanguínea, o que contribui para a prevenção e na diminuição deste mal”, completa Rebucci.
Alimentação
A alimentação influi diretamente no aparecimento da celulite. Uma alimentação mais saudável se faz necessária para no processo de eliminação da celulite. “A diminuição do sal, carboidratos, principalmente na parte da noite, onde se encontra o acumulo de açúcar desnecessário, é uma das ajudas contra a celulite. Comidas ricas em proteína são bastante indicadas, como a clara
do ovo, peito de frango, alcatra e salmão”, disse Rebucci. Prevenção Através de medicações, drenagem linfática e radiofreqüência, aliando-os também a exercícios aeróbicos e alimentação saudável, a celulite pode ser prevenida, ou até mesmo cuidada para que não evolua.
O “efeito sanfona”, quando se engorda e emagrece muitas vezes, pode acabar causando celulite em grande proporção. A sua prevenção, além dos métodos já ditos, deve ser na paralisação desse efeito que pode trazer muitos problemas na saúde, incluindo a celulite.
domingo, 15 de novembro de 2009
Fórum Cientifico - GEPAFI
Leve ou pesada, corredores devem treinar musculação o ano todo
A maioria dos livros sugere uma tabela de treinamento de percentual de carga x repetição a partir da Força Máxima para desenvolver as diversas manifestações da força. Esse valor de Força Máxima é conseguido num teste chamado de 1 RM que é pouco utilizado pela sua complexidade logística. Por isso sou partidário que esse percentual seja atingido na tentativa de erro e acerto a partir do número de repetições e séries previstas. O corredor deve chegar à última repetição da última série sem condições de executar mais duas ou três repetições. Se estiver fácil de fazer aumenta-se a carga e em duas ou três seções de treinamento a carga já estará ajustada e sem riscos. Sendo assim, cada fase do treinamento, cada segmento corporal e faixa etária podem exigir séries e cargas diferentes na musculação.Por exemplo: no período básico ou quando o corredor por algum motivo parou de treinar seja por contusão ou problemas particulares a carga deve ser mais alta, mais peso menos repetição, 6 a 12, com 3 a 5 séries para recuperar a força dinâmica.Quando o atleta visa uma prova curta, de 3 a 5 km, vai precisar de força explosiva porque em algum momento vai dar um popular tiro curto para decidir a prova. Aí é hora de incluir de 4 a 6 séries e repetições de 6 a 10. É mais ou menos 30 a 60 % da Força Máxima executando as séries de modo mais rápido estimulando as fibras rápidas. Nas corridas de 10 km a Resistência Muscular Localizada é mais importante e a Endurance para as maratonas justificando 4 a 6 séries de 15 a 30 repetições. Vale lembrar que treinamento físico não é uma receita de bolo. Embora a Endurance seja prioritária para o maratonista eu particularmente acredito num treinamento misto. Quem treina musculação duas vezes por semana pode perfeitamente num dia pegar mais pesado com poucas repetições e no outro, muitas repetições com pouca carga. Tudo depende do que cada corredor precisa no momento. Importante também evitar treinos concorrentes. A musculação não deve ser feita em dias de treinos fortes tais como intervalados e corridas curtas para tempo.Pode haver o caso de nas pernas o corredor necessitar de muitas repetições e pouca carga e nos braços mais peso e pouca repetição e faz sentido. Os membros superiores são os que mais perdem força no dia a dia e costumam ser ignorados no treinamento. Os membros inferiores estão sempre em atividade por termos que andar, subir escadas, sentar e levantar da cadeira. É um erro achar que o corredor só precisa fazer musculação para as pernas. Os músculos dos braços, abdome, tronco e quadril são importantes no equilíbrio e transmissão de força para as pernas. Treine certo. Treine sob orientação de profissionais habilitados.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Crianças e adolescentes podem fazer musculação?
É comum ver adolescentes obcecados por corpos fortes e bonitos, onde os mesmos não medem esforços e nem avaliam as conseqüências para alguns atos, como o uso de anabolizantes e suplementos alimentares não recomendados por médicos ou nutricionistas, e não regulamentados pela ANVISA. É importante frisar também, que uma dieta bem elaborada é essencial para a saúde e principalmente para as demandas energéticas solicitadas na musculação.
Muitos dos benefícios do treinamento de força na fase infanto-juvenil ainda são desconhecidos pela população leiga (principalmente os pais) e muitos dogmas ainda são sustentados por profissionais desatualizados, que afirmam que a musculação interrompe o crescimento, faz mal a saúde nessa faixa etária, entre outros.
Segundo o posicionamento da National Strength and Conditioning Association, da American Orthopedic Society for Sports Medicine, e da American Academy of Pediatrics, os principais benefícios do treinamento de força, em pré-puberes e adolescentes são:
- Aumento da força muscular, potência e resistência muscular localizada (a capacidade de um músculo ou músculos de realizar múltiplas repetições contra uma dada resistência).
- Diminuição de lesões nos esportes e nas atividades recreativas.
- Melhora do desempenho nos esportes e nas atividades recreativas.
Evidências científicas demonstram também, ganhos na densidade mineral óssea de crianças e adolescentes que praticam a musculação, evitando assim o surgimento posterior de doenças ósseas, como exemplo a osteoporose.
Os ganhos com a prática da musculação são muitos, porém o treinamento de força não deve enfatizar o levantamento de cargas máximas ou sub-máximas, e sim salientar a perfeita realização técnica do movimento.
Portanto podemos ver como esse grupo especial pode beneficiar-se do treinamento de força, que por se tratar de crianças e adolescentes, necessitam de um maior acompanhamento de um profissional habilitado, para a orientação e monitoramento das atividades, deixando de fora os possíveis riscos aliados ao treino mal orientado, dando assim ênfase apenas aos benefícios que a prática pode trazer, que não são poucos.
Fonte: boasaude.uol.com.br