quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Treinos Longos são Melhores?
Por: *Ian Caetano **Leonardo Barros CREF 006971 - G/DF
A maior parte das pessoas costuma malhar por um período que varia entre trinta minutos e uma hora e meia. Porém, não é raro ver pessoas que passam bem mais tempo na academia, em meio a treinos intermináveis. O que a maioria não sabe, no entanto, é que nem sempre o fato de um treino ser longo dá a ele características ideais.
Um treino com duas horas ou mais de duração pode, na verdade, acabar provocando fadiga prolongada e ausência de nutrientes essenciais para a continuação das atividades que estão sendo realizadas, além de maior risco de lesão. Sem uma alimentação adequada antes, durante e após o treino, podem ocorrer câimbras, hipoglicemia, sono e até o catabolismo, já que não haverá no organismo substâncias repositoras suficientes para suprir o dano que foi causado.
Dessa forma, recomenda-se que, ao praticar atividades aeróbias - como a corrida – por mais de uma hora sem pausas, o atleta faça a ingestão de carboidratos para suprir as suas necessidades fisiológicas de reposição energética. Recomenda-se ainda o uso de repositores eletrolíticos (ex: Gatorade, powerade) para evitar câimbras e outros problemas decorrentes da falta de nutrientes essenciais para a continuação da atividade.
Lembre-se sempre de pedir orientação aos seus professores de Educação Física e ao seu Nutricionista, para que assim você possa otimizar seu treino e chegar mais rápido aos resultados esperados.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Caminhar devagar não ajuda no controle de peso, diz Harvard
Andar de bicicleta pode ajudar as mulheres na faixa dos 30 e 40 anos a controlar seu peso, de acordo com um novo estudo. Caminhar rápido tem o mesmo efeito para mulheres magras, acima do peso e obesas, descobriram os pesquisadores, mas caminhar devagar, não.
As descobertas se baseiam no segundo Estudo de Saúde das Enfermeiras, de Harvard, que monitora 116.608 enfermeiras que periodicamente preenchem questionários sobre saúde, peso, dieta e comportamento. A nova análise, publicada na edição de 28 de junho do Archives of Internal Medicin, observou mudança de peso e conhecimento de 1989 (quando as enfermeiras tinham entre 25 e 42 anos) a 2005; para isolar os efeitos do exercício, os pesquisadores controlaram outros fatores de risco de obesidade.
Eles descobriram que as mulheres que aumentaram atividades físicas como caminhada rápida e andar de bicicleta em 30 minutos por dia durante o período de 16 anos mantiveram seu peso e até perderam alguns quilos, mas aquelas cujo exercício era caminhada lenta não perderam nenhum peso.
As mulheres que reduziram seu tempo de bicicleta de mais de 15 minutos por dia para menos de 15 minutos ganharam cerca de 2kg, em média. "Não estamos sugerindo que, se você fizer bicicleta durante cinco minutos, imediatamente voltará ao peso que tinha quando tinha 18 anos", disse Anne C. Lusk, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard e autora do artigo. "Se fosse verdade, as vendas de bicicletas explodiriam. Mas é altamente sugestivo que andar de bicicleta traz muito benefício às mulheres".
por RONI CARYN RABIN
The New York Times
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Enxaguante bucal especial melhora o desempenho em exercícios, diz experimento
Fonte: Yahoo Noticias
Cientistas que estudam exercícios dizem ter topado com uma descoberta impressionante.
Atletas podem aprimorar seu desempenho em sessões intensas de exercícios, com cerca de uma hora, simplesmente enxaguando a boca com uma solução de carboidrato, como a maltodextrina - um derivado de amido sem sabor - e nem é mesmo preciso engolir o conteúdo para se obter os benefícios. Contudo, devem ser usados carboidratos de verdade, pois foi constado que adoçantes artificiais não surtem efeito.
Como isso funciona
Parece que o cérebro consegue sentir carboidratos na boca, mesmo aqueles sem sabor. Os sensores são diferentes daqueles para o doce, e estimulam o cérebro a responder, incitando o atleta.
Muitos atletas dependem de bebidas açucaradas para mantê-los em movimento, porém, muitas vezes, quando o sangue é desviado do estômago para os músculos trabalhando durante exercícios intensos, bebidas ou alimentos causam cãibras estomacais.
Assim, um enxaguante de carboidratos pode ser uma forma de obter o mesmo efeito.
"Você pode obter vantagem ao enganar seu cérebro", disse um descobridor do efeito, Matt Bridge, professor de ciência de treinamento e esportes na Universidade de Birmingham, na Inglaterra.
"Seu cérebro diz ao corpo: Carboidratos estão a caminho". Com essa mensagem, músculos e nervos se preparam para trabalhar com mais força e por mais tempo.
É um efeito relativamente pequeno, afirmou George A. Brooks, pesquisador de exercícios da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que não estava envolvido na pesquisa.
Mas uma pequena diferença, segundo ele, "pode fazer uma enorme diferença numa competição".
Inicio da descoberta
A descoberta teve início com algumas revelações intrigantes, na década de 1990. Até então, cientistas do exercício pensavam saber por que era indicado comer ou beber carboidratos durante um evento de longa duração, como uma maratona.
Os músculos podem usar seu glicogênio, a forma de armazenamento da glicose, durante sessões longas de exercícios. Porém, se os atletas consomem carboidratos, eles podem proporcionar uma nova fonte de combustível para seus músculos famintos. Essa teoria previa que os carboidratos não surtiriam efeito de desempenho em corridas mais curtas, de uma hora ou menos.
Os músculos não conseguiriam esgotar seu glicogênio tão rápido, e quando o corpo metabolizasse os carboidratos pelo combustível, a corrida já estaria quase terminada. Apareceram, então, um punhado de estudos mostrando que os carboidratos davam resultado em sessões mais curtas de exercícios.
Atletas, muitas vezes ciclistas treinados, pedalavam com mais força e velocidade por uma hora após tomarem ou uma bebida contendo carboidratos, ou uma que tinha o mesmo sabor mas continha um adoçante artificial.
Em sessões intensas de exercícios durando mais de meia hora, os atletas eram capazes de atingir maiores velocidades - ou manter o exercício por mais tempo - quando haviam bebido a solução com carboidratos.
Seu desempenho melhorava até 14%.
Alguns estudos, porém, não encontraram nenhum efeito.
E a diferença parecia ser que os atletas com fome demonstravam um desempenho aprimorado e isso, para os pesquisadores, não fazia sentido.
Novas pesquisas
Poderia o corpo, de alguma forma, metabolizar os carboidratos nas bebidas e colocá-los em uso em tão pouco tempo? Será que os músculos chegavam a precisar de carboidratos em sessões tão curtas de exercícios? Asker Jeukendrup, fisiologista de exercícios da Universidade de Birmingham, e colegas, resolveram testar essa ideia.
Eles estavam entre os primeiros pesquisadores a descobrir um efeito de carboidratos em ciclistas pedalando por uma hora, e haviam ficado intrigados a respeito do motivo para isso acontecer.
Assim, eles deram a ciclistas profissionais infusões intravenosas de glicose ou, como grupo de controle, intravenosas de água com sal, antes de pedir-lhes que pedalassem o mais rápido que pudessem por aproximadamente 24 milhas, cerca de uma hora.
A glicose intravenosa significava que os atletas tinham grandes quantidades de açúcar disponível instantaneamente - sem a necessidade de digestão.
Mas isso não teve efeito em seu desempenho Em seguida, tentaram o que parecia ser uma ideia louca.
Eles pediram que os ciclistas fizessem o mesmo percurso, mas que antes enxaguassem a boca com a solução de maltodextrina (ou, como controle, com água).
"Os resultados foram incríveis", escreveram os pesquisadores. Enxaguar a boca com carboidratos surtia o mesmo efeito que bebê-los.
Outros cientistas repetiram o experimento.
Dos ciclistas para os corredores
Um grupo de pesquisadores resolveu aplicar os testes com corredores, pedindo que corressem por 30 minutos ou, em outro estudo, 60 minutos e enxaguar a boca com carboidratos os levava consistentemente a correr mais longe, em comparação com o grupo do placebo.
Jeukendrup e seus colegas continuaram ajustando as condições do estudo.
O que aconteceria, eles perguntaram, se os atletas comessem um desjejum antes de enxaguar a boca com carboidratos, ou de beber uma solução de carboidratos? Assim, descobriram que os carboidratos não surtiam efeito nenhum.
Enquanto isso, neurocientistas descobriram que cérebros de roedores, pelo menos, respondiam a carboidratos em suas bocas independentemente de sua resposta ao doce.
São os carboidratos que importam, e por isso os adoçantes artificiais não estimulam esses caminhos que levam da boca ao cérebro.
Em seguida, Bridge e seus colegas de Birmingham usaram imagens funcionais de ressonância magnética para determinar se a glicose, que tem o sabor doce, teria o mesmo efeito no cérebro que a maltodextrina, de carboidratos sem sabor.
Eles também testaram adoçantes artificiais para comparar.
Os resultados de exames do cérebro confirmaram os resultados do estudo de exercícios: carboidratos ativam áreas do cérebro envolvidas com recompensas e atividade muscular.
Os adoçantes artificiais, não.
Enxágue para todos?
Quanto a aplicação se tornar uma regra para todas as modalidaes esportivas e atletas, Scott J. Montain, pesquisador de exercícios do Instituto de Pesquisa em Medicina Ambiental do Exército dos EUA, acha que isso não é possível. Ele diz que o efeito é real, mas acrescentou que "competidores de resistência se sairão melhor simplesmente consumindo as calorias".
Dessa forma eles obtêm o combustível de verdade, em vez de "bochechar e dispensar um cuspe caro e pegajoso".
Jeukendrup e Bridge, porém, dizem usar eles mesmos o truque do enxaguante bucal.
"Você percebe um benefício", disse Bridge.Mas ele aponta que, num estudo, os atletas não sabem se estão recebendo carboidratos ou não. "Quando você sabe que o está tomando", explicou, "então há uma chance de ocorrer o efeito placebo".
do New York Times News
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
A influência do frio no organismo dos corredores
As baixas temperaturas fazem com que o corpo do corredor fique mais suscetível a sofrer com lesões e até hipotermia. Veja como prevenir-se da influência do inverno durante a prática da atividade física
Para os corredores, o frio não é só um inimigo por instigar em alguns a preguiça, o sono ou até mesmo a gula. Temperaturas baixas também podem ser responsáveis por causar lesões e contraturas, que são os maiores pesadelos dos esportistas.
Preocupação constante de quem pratica uma atividade física, o frio é tratado com muito mais cautela nos países onde as temperaturas baixas são mais recorrentes. Nesses locais, cujos termômetros abaixam do 0°C, os treinos acontecem em ginásios fechados, isolando termicamente os corredores para que não recebam diretamente a temperatura.
“Para um atleta, praticar a corrida no frio extremo, em uma temperatura que não está totalmente adaptado, pode trazer consequências como problemas nas articulações, além de câimbras, entorses e estiramentos”, afirma Raúl Santos de Oliveira, fisioterapeuta, que também enfatiza um dos piores problemas das temperaturas baixas.
“O frio intenso, que ocorre principalmente em outros países, mas dificilmente no Brasil, também pode levar a hipotermia, problema na desregularização da temperatura corporal, caindo para menos de 35ºC, que pode até levar à morte. Por isso, caso for correr em lugares assim, é preciso se adaptar melhor para essas condições”.
Começando a aclimatação
Para quem não está acostumado com certas temperaturas, correr no frio pode ser complicado e a performance pode não ser a esperada. Para que o clima frio passe a ser considerado normal, é preciso que haja um processo denominado “aclimatação”.
“Esse processo é de extrema importância para os corredores, que devem fugir ao máximo das contraturas. A aclimatação deve ocorrer paulatinamente, abaixando a temperatura aos poucos”, explica Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Partindo para os treinamentos
Nas temperaturas baixas, o organismo parece sofrer com um tipo de “endurecimento”. Além disso, há uma resistência maior do corpo para a prática do esporte. Isso acontece porque há, no frio, uma redução cardíaca, respiratória e até da pressão arterial. É aí que entra a importância do aquecimento.
“Antes de começar a correr, deve ocorrer um aquecimento e alongamento muito bem feitos”, diz o fisiologista, que acrescenta. “Nas primeiras passadas, é possível começar a correr até com agasalhos, mas estes devem ser retirados com o aumento da temperatura corporal”, salienta.
Além de se preparar bem, algumas vestimentas, dependendo, é claro, da temperatura, não podem faltar. “Dependendo do frio, pode-se usar luvas e toucas, mas a melhor coisa é planejar os treinamentos e tentar inovar para dar mais ânimo, como correr em grupo”, finaliza Lobo.
Orientações
Veja algumas recomendações do National Collegiate Athletic Association para a evitar lesões e hipotermia durante a prática da atividade física em temperaturas baixas:
:: Dieta equilibrada com mais substratos energéticos, como por exemplo carboidratos;
:: Uso de roupas apropriadas e manter-se seco. Várias camadas para estabelecer um melhor aquecimento, evitando materiais como algodão, que retêm a umidade e pode contribuir para uma maior perda de calor;
:: Proteção das mãos e cabeça. Pode haver perda de até 50% do calor pela cabeça;
:: Hidratação adequada;
:: Exercícios de aquecimento e alongamento prévios à atividade física;
:: Ausência de álcool, nicotina e outras drogas. Esses agentes causam vasoconstricção ou vasodilatação (contração dos vasos causando diminuição ou aumento de seus diâmetros) superficial, comprometendo a regulação da temperatura corporal
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Porque algumas dietas não funcionam para todos?
Por: Ian Caetano
O desejo de perder alguns quilinhos já virou rotina na vida de milhares de pessoas, em que diariamente fazem dietas dos mais variados estilos e com teorias mais improváveis possíveis. A maioria das pessoas tentam fazer dietas baseadas no que outras pessoas já fizeram, e que nem sempre dão resultado. A novidade é que essa diferença no resultado, tem explicações biológicas para isso.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo periódico Genetics, existe uma interação entre a genética e o tipo de dieta – que depende das características específicas de uma pessoa funcionar. Os cientistas chegaram a essa conclusão ao estudar 146 moscas-das-frutas. Elas foram alimentadas com quatro dietas diferentes: balanceada, com baixa quantidade de caloria, excesso de açúcar e excesso de gordura. A partir disso, os pesquisadores listaram as características metabólicas dos grupos e deram um tipo de alimentação para cada um.
Segundo os resultados, moscas pertencentes a uma linhagem genética demonstraram grande sensibilidade a algumas dietas, com alteração de peso corporal. Mas por outro lado, quando as moscas foram submetidas a dietas sem a preocupação da carga genética que elas possuíam, os resultados não foram satisfatórios e houve pouca alteração do peso.
Cada pessoa no mundo tem uma carga genética diferente, o que leva a cada pessoa reagir de forma diferente para cada alimentação que é ingerida, é necessário começar a mudar o jeito que pensamos, em vez de pensar numa dieta global, igual para todos, deve-se começar a pensar numa alimentação ideal para cada um.
Segundo Laura K. Reed, pesquisadora do Departamento de Genética da North Carolina State University, Estados Unidos, a descoberta pode ajudar a trazer uma outra visão para o tratamento contra a obesidade e diabetes.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Para engordar com saúde, abuso de gorduras é dispensável
Especialistas dizem que dieta saudável e exercícios são melhores métodos.
Magreza excessiva pode ser tanto genética como patológica.
A tentativa de engordar rápido e disfarçar pernas e braços finos leva muitas pessoas a se precipitar quanto à estratégia correta para ganhar peso. Preocupadas em números mais interessantes na balança, muitas utilizam remédios e iniciam dietas com muitas calorias, nem sempre com atenção voltada à saúde.
"Frituras e doces podem exigir mais trabalho digestivo para o organismo, mais gasto de energia e, no fim, chances menores para formação gordura e músculos ausentes", explica Virgínia Nascimento, nutricionista clínica e vice-presidente da Asssociação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).
É o caso de Izabela Conceição da Silva, de 27 anos. "Eu ficaria satisfeita com 56 ou 58 quilos. Vou ganhar o meu peso e depois vou ver colesterol, essas coisas", diz a técnica em radiologia na cidade de Silva Jardim (RJ).
O cuidado com gorduras e o controle no aumento do colesterol HDL e dos triglicérides são preocupações dos especialistas ao tratar pacientes com baixo peso. "A dieta adequada deve conter vitaminas e minerais, calorias que podem ser aumentadas e não simplesmente açúcar e gordura", explica Virgínia.
Izabela tem 1,72 metro e já chegou a pesar 42 quilos. Atualmente, está com 54. "Após tomar apevitin, ganhei algum peso, voltei a fazer exercícios e como muito hambúrguer, pois o remédio abre muito o apetite", explica Izabela, que também toma repositores energéticos, shakes e coquetel de maltodextrina.
Atividade física x calorias
Já no caso da bióloga Cibelle Mazzucato, de 26 anos, a dieta hipercalórica não funcionou e a prática de exercícios com alimentação saudável foi imprescindível. "Quando eu estava bem magra, meus triglicérides eram altos", explica a habitante de Maracaju (MS).
Cibelli mede 1,63 m e pesava 43 quilos há dois anos. Após o início da prática de exercícios e de uma nova dieta, a bióloga pulou para 52 quilos, mas ainda deseja ganhar mais três. "A primeira nutricionista que visitei, aos 19 anos, me passou uma muita caloria e eu não dei conta", explica a bióloga.
"Engordei quatro quilos e comecei a acumular gordura no abdome por não fazer atividade física, o que também não me deixou satisfeita", diz Cibelle. "Após me formar, fui a um endocrinologista e passei a comer direito e fazer atividade física."
Desconforto
Deixada em segundo plano na comparação com o debate sobre obesidade, a magreza excessiva também é uma condição capaz de gerar desconforto e pressa para engordar.
"Assim como uma pessoa tem dificuldade para perder peso, o magro também faz dietas malucas, a sensação é a mesma", afirma Izabela. "O que mais perturba é a roupa, as pessoas têm a ideia de que toda roupa cai bem com o magro, mas pernas e braços sempre incomodam."
"Ninguém dá bola ao problema dos magrinhos, mas nunca fui contente em ser a magrelinha da família", diz Cibelli. "Na adolescência a situação foi piorando e na faculdade passei por uma situação constrangedora, não queria mais ir à aula."
Diagnóstico
Para saber se uma pessoa é magra por natureza ou se possui algum distúrbio alimentar ou doença, os médicos solicitam exames de sangue para detectar indícios de anemia, deficiência de vitaminas no corpo, medir níveis de proteína e a qualidade de cabelos, pele, unha e mucosas.
Câncer, doenças intestinais e deficiências como intolerância ao glúten ou à lactose são exemplos de causas para a magreza excessiva.
O Índice de Massa Corporal (IMC), padrão internacional usado para calcular a relação entre altura e massa ideal nas pessoas, também serve como base para identificar casos de obesidade ou magreza em pessoas acima de 18 anos.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Intensifique o treino fazendo musculação em câmera lenta
Uma das sensações nas academias dos Estados Unidos, desde 2003, é o SuperSlow (superlento), treino de musculação em alta intensidade que promete ganho de músculos e redução de gorduras com meia hora de malhação! Parece até brincadeira.
A sessão de musculação SuperSlow conta com exercícios convencionais e não contempla nada de exercícios aeróbicos. Os propagadores da técnica, que até agora não pegou no Brasil, prometem resultados visíveis em seis semanas.
O princípio básico dos malhadores em câmera lenta é o peso: quanto mais, melhor. Cada exercício deve ser feito com a carga máxima suportável, e repetido de cinco a seis vezes. Cada repetição (flexão e extensão) deve durar cerca de vinte segundos.
O esforço exigido é muito maior que na musculação convencional, em que cada movimento dura por volta de quatro segundos e é executado em séries de oito a 12 ou 15 repetições.
O propósito de tanta lentidão é elevar a resistência do músculo a níveis cada vez maiores e tornar o exercício bem difícil.
“Usando uma carga alta em movimentos lentos, você não pode contar com os impulsos que ajudam a erguer o peso e facilitam o trabalho dos músculos”, diz o americano Fredrick Hahn, autor do livro The Slow Burn Fitness Revolution (A Revolução da Boa Forma pela Malhação Lenta).
Como toda novidade, o SuperSlow pode funcionar. Faz sentido dizer que, quanto mais tempo o músculo ficar sob tensão, mais trabalho fará e mais resultados.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Vale a pena treinar em jejum?
A prática da atividade física é um desafio para alguns. Para outros é uma forma de prazer e de bem-estar. Há aqueles ainda que escolhem algum esporte com o intuito de melhorar a saúde e emagrecer. Este tipo de exercício, que visa o emagrecimento, merece, porém, cuidados diversos, especialmente para que a massa magra seja preservada.
Não é raro encontrarmos pessoas que treinam em jejum, com o intuito de elevar a queima de gordura. Durante o jejum, de fato, a gordura é disponibilizada para a queima e fornecimento de energia. Porém, o que muita gente não sabe, é que este processo é limitado. Assim, a partir de um certo momento (o que depende da modalidade, intensidade e tempo da atividade), o organismo começa a queimar massa magra com a finalidade de fornecimento de energia para a atividade.
Somado a isto, durante o jejum, há uma redução da glicose sanguínea o que faz com que o organismo entenda que há uma deficiência de carboidrato e se previna, poupando a retirada de glicose do sangue pelos tecidos. Este processo, repetidamente, pode fazer com que a glicemia fique elevada, aumentando o risco de diabetes.
O jejum também tem outros riscos, como o de aumentar o acúmulo de gordura, já que, recebendo alimento poucas vezes ao dia, o organismo estoca energia para os momentos de fome. Comer com mais frequência mantém o metabolismo funcionando adequadamente, evitando que o organismo acumule nutrientes em forma de gordura, o que contribui para a manutenção da boa forma.
Durante a atividade, o impacto da ausência de alimentos é ainda pior. Falta de disposição, desânimo, visão turva, cansaço são sintomas que podem aparecer e prejudicar a atividade.
Por todos estes motivos, a prática de um esporte em jejum é contra-indicada. A melhor opção é mesmo fazer uma refeição cerca de 30 a 40 minutos antes de iniciar o seu exercício. A composição desta refeição deve ser planejada de acordo com o seu hábito alimentar, com seu peso e com as características da modalidade esportiva praticada. Além disto, dependendo do tempo da atividade e do esporte que você escolher, pode ser preciso algum tipo de bebida ou de alimentos durante o exercício.
por Mariana Braga Neves e Carolina Duarte
sábado, 3 de julho de 2010
Conheça as causas da "Dor de Lado", comum em corredores
Fonte: O2 Por Minuto
Saiba por que ocorre e como evitar este incômodo que atinge ou já atingiu a maioria dos praticantes da corridaUma das principais inimigas dos corredores, a dor aguda que aparece embaixo da costela, conhecida como dor desviada, dor do lado, dor de atleta, dor do baço entre outros nomes, costuma deixar muitos corredores com cara feia por causa do incômodo que causa.
Porém, porque essa dor essa dor aparece? Pergunta frequente entre os atletas, ela pode aparecer por dois motivos distintos: muito esforço físico para o corredor e pela respiração errônea na hora de dar as passadas.
:: Insuficiência circulatória aguda - Quando o esforço físico é maior do que a capacidade do coração de aspirar todo o retorno do sangue venoso ao coração, gera, assim, um excesso de sangue pobre em oxigênio em alguns órgãos e causa dores ou desconfortos na região do fígado (lado direito do abdômen) ou no baço (no lado esquerdo).
:: Cãibras no diafragma por deficiência respiratória - A respiração inadequada ou alta concentração de lactato sanguíneo devido a falta de condicionamento físico. Veja dicas de como respirar durante a prática esportiva clicando aqui.
Enfim, a dor vem a aparecer por causa do desconhecimento do atleta do seu próprio corpo, já que ele não sabe o quanto pode aguentar e irá forçá-lo de mais, ou por não respirar de forma correta e de maneira confortável.
Adeus, dor
Existem muitas maneiras de acabar de vez com essas dores que insistem em aparecer. A prevenção pode ser tanto um trabalho pré-corrida, com aquecimento específico, quanto aprendendo a respirar corretamente, sabendo, assim, a quantidade de oxigênio que o seu corpo precisa para uma melhor funcionalidade.
“O corredor iniciante deve começar a correr em um ritmo bem abaixo da sua velocidade média, fazendo o corpo se acostumar com a frequência de suas respirações. Um aquecimento mais lento vai acertar o trabalho muscular e ajeitará a respiração do corredor”, explica Enzo Amato, [..].
Além dessa maneira, Rodrigo Albuquerque,[...] também faz suas recomendações, e afirma que a respiração ideal pode ser descoberta em pouco tempo.
“Uma maneira bem eficaz de diminuir e até acabar com as dores é intensificar a respiração, insistindo em numerosas, fortes e prolongadas expirações, o que faz o corredor se conhecer melhor em atividade, proporcionando o conhecimento da respiração ideal”, explica Albuquerque.
Uma das melhores maneiras de se conhecer é procurar saber qual é o seu tempo de respiração, o que aconselha Amato. “O corredor deve saber que não pode ter uma respiração nem tão acelerada, nem tão lerda. O aconselhável é a respiração apelidada de 2x2, ou seja, que a cada duas passadas, o corredor deve inspirar e respirar corretamente. Entretanto, não acho necessário corredores se preocuparem tanto com isso, já que a respiração deve acontecer sozinha”, resume.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Treinamento Funcional dá o corpo dos sonhos enquanto trabalha seu cérebro
Fonte: Ig.com.br
Utilizado há muitos anos na Rússia e adotado também nos Estados Unidos, este treinamento apresenta semelhança com os treinamentos militares e trabalha o nosso cérebro, como conta o treinador Wender Carolino Rossi: “O treinamento funcional é considerado uma atividade física inteligente, já que atua nos hemisférios cerebrais através da estimulação da coordenação motora e da dissociação corporal. É um trabalho intenso, que exige equilíbrio, lateralidade, e concentração”.
A técnica também tem o diferencial de poder ser aplicada em diversos casos e situações. Não se restringe às academias, e pode ser planejado para um jogador de futebol profissional, um maratonista, um jogador de tênis, um nadador etc. E não são só os atletas que podem utilizá-la: a técnica pode ser praticada por donas de casa (as mulheres, em geral, são muito beneficiadas, pois a técnica também atua no sistema hormonal), pode ajudar em situações de reabilitação ou fisioterapia e, até mesmo, trazer benefícios para as pessoas da melhor idade: “O Treinamento Funcional trabalha movimentos que você já fez e hoje não faz mais ou que você nunca fez e precisa começar a fazer por algum motivo. Por exemplo, sabemos que os idosos perdem a capacidade de fazer alguns movimentos cotidianos. Através do Treinamento Funcional, é possível que essa pessoa volte a fazer alguns movimentos desaprendidos”, explica Wender.
Segundo o profissional, é um treino que não deixa o aluno ficar apenas no modo automático, como ocorre na musculação, por exemplo. “Trabalhamos muito com propriocepção, ou seja, realizamos os exercícios em superfícies instáveis como bolas ou buzus (meia bola). A pessoa aprende a dissociar um membro do outro, trabalhando o abdome enquanto se equilibra numa bola e exercita os ombros, por exemplo. É um trabalho que pede coordenação motora, paciência e gosto pelo desafio, adrenalina e superação.
Além de todos estes benefícios, provoca uma grande queima calórica, pois alia a parte aeróbica à anaeróbica, trabalha com a frequência cardíaca sempre elevada e acelera o metabolismo. Não se esqueça de consultar o seu médico e encontrar um profissional qualificado antes de fazer esse tipo de treinamento.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Correr mais e melhor. Sem lesões?
por: Ian Caetano
Correr na água fortalece os músculos, não machuca e melhora o condicionamento físico. A corrida na água, conhecida no Brasil como DeepRunning e no exterior como PoolRunning vem com uma larga vantagem entre as corridas tradicionais: a ausência de impacto nas articulações, que constantemente é dor de cabeça de vários atletas e treinadores.
Há mais de 20 anos surgiu esse conceito nos EUA para reabilitar soldados feridos, e depois com a divulgação de resultados eficientes, se tornou uma alternativa de treinos para pessoas com lesões nos joelhos, tornozelos e coluna.
Com o auxílio de um colete ou um cinto flutuante, o atleta realiza os mesmos movimentos da corrida, sem encostar os pés no chão e com a cabeça para fora da água.
Esse é um tipo de treino para todos, pois não há desequilíbrios ou inclinações, e o atleta corre com a postura correta. Os maratonistas correm para ganhar força muscular, os atletas em geral para ganhar condicionamento, as grávidas e os idosos, para preservar as articulações e buscar uma atividade física sem risco de lesão ou impacto. E há as pessoas que correram na água para se recuperar de uma lesão, e não saíram mais de lá.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Alongamento, uma prática simples para manter a flexibilidade do corpo
Fonte: Yahoo.com
Por incrível que pareça, sedentários e malhadores têm um ponto em comum: não costumam dar a devida importância ao alongamento no dia a dia. Em ambos os grupos, a falta de dedicação a essa prática essencial traz efeitos colaterais. O mais fácil de notar é a redução gradativa da flexibilidade, causada pelo encurtamento das fibras musculares - o que, consequentemente, provoca a perda da capacidade de realizar movimentos rotineiros, como agachar-se para calçar os sapatos, sentar-se, etc.
"Músculos das costas e da região posterior das coxas muito retraídos têm grande relação com dores lombares, que podem se agravar se o abdome estiver fraco", avisa a fisioterapeuta Akemi Tamura. A dor é o reflexo da tentativa do corpo de compensar esse desequilíbrio muscular, que acaba muitas vezes se transformando em graves problemas posturais.
Esse é um dos quadros mais frequentes entre os pacientes atendidos pela especialista em RPG. Um deles é o comerciante Daniel Fonseca, de 35 anos. Lutador de jiu-jitsu e praticante de musculação, ele procurou ajuda após notar os danos da falta de alongamento à sua postura. "Ao fortalecer meus músculos, meus ombros começaram a se curvar para frente."
Sem flexibilidade, Daniel não conseguia realizar bem alguns movimentos na luta, principalmente quando envolviam as pernas, as quais não consegue esticar completamente. Displicente confesso, ele dedicava apenas cinco minutos para o alongamento, antes de iniciar o circuito de musculação. "Nunca dei bola para isso, achava que perderia tempo e que não faria diferença alguma." Para corrigir sua postura e ganhar flexibilidade, ele faz duas sessões de RPG por semana. Quando melhorar, promete investir mais no alongamento.
Alongar-se é fundamental para compensar o estresse gerado nos músculos, articulações e coluna após um trabalho de sobrecarga com pesos e, principalmente, de impacto - com atividade aeróbica intensa. "As pessoas têm de entender que o alongamento deve acompanhar todas as atividades, como forma de prevenção de lesões, entre outros problemas sérios no futuro", ressalta Marta Magane, professora de Educação Física da academia Bio Ritmo. O estiramento das fibras musculares faz com que se ganhe flexibilidade, ao mesmo tempo em que relaxa os músculos, alivia a tensão e o impacto nas articulações, e ativa a circulação. Razão pela qual o alongamento ajuda a aquecer a musculatura antes da atividade física.
"Deve-se tomar cuidado com o limite desse estiramento", avisa a professora da Bio Ritmo. "A pessoa tem de sentir o músculo esticando, não rasgando." Atenção dobrada ao surgir dor intensa, dormência, tremor e aumento da tensão corporal. Esses são os sinais de que se está passando do limite. O certo é sentir prazer, alívio das tensões e ter a sensação de que ficou mais "leve".
Os alongamentos básicos tornam-se também grandes aliados se incorporados às atividades cotidianas, como na pausa do trabalho, antes de se levantar da cama e antes de dormir.
Relaxe!
1º PASSO - Para aliviar tensão no pescoço e ombros: puxe a cabeça lateralmente com uma das mãos. Inverta a posição. Fique de 30 segundos a 1 minuto em cada lado. Depois, na mesma posição, junte as mãos atrás da cabeça e puxe-a para baixo, como se fosse encostar o queixo no peito.
2º PASSO - Para aliviar tensão lombar e músculos laterais da perna: cruze uma das pernas e tente aproximar o tronco. Inverta a posição. De 30 segundos a 1 minuto em cada lado.
3º PASSO - Para alongar músculos posteriores da perna: encoste o bumbum ao máximo na parede para que as pernas fiquem estendidas em 90 graus. Com uma toalha ou cinto, traga cada uma até seu limite. De 30 segundos a 1 minuto.
4º PASSO - Para aliviar a região lombar e músculos internos da coxa: leve o tronco à frente até encostar as palmas da mão no chão, com a cabeça para baixo. De 30 segundos a 1 minuto.
5º PASSO - Para alongar músculos peitorais e do abdome: vire as pernas para um dos lados até encostar no chão. Olhe, no lado oposto, para as palmas da mão. Tente não tirar os ombros do chão. De 30 segundos a 1 minuto de cada lado.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Corrida na terceira idade
Fonte: O2 por Minuto
Veja dicas de especialistas e entenda como deve ser feita a atividade para quem já passou dos sessentaDepois de alguns anos, quando a idade chega, algumas coisas no corpo tendem a mudar com relação à juventude, e os cuidados com o bem-estar físico e mental são ainda mais necessários. A realização de exercícios físicos, desta forma, se torna essencial, tanto para reforçar a parte muscular e óssea quanto para deixar a mente sã para novos anos de vida.
Porém, como quase tudo relativo à terceira idade, a evolução nos esportes também deve acontecer com amadurecimento e sabedoria, nunca almejando fatos além da capacidade atual ou na qual o corpo não o permita. Então, para que tudo ocorra bem, é de extrema importância que o indivíduo realize exames periódicos com um médico, que irá avaliar a potência do seu corpo e qual carga ele pode suportar.
Logo após completar essa etapa, é altamente recomendável a procura de um profissional do esporte, que auxiliará o atleta durante o exercício. “É importante a presença de um profissional, pois ele é o único que pode dar o suporte necessário ao corredor idoso em qualquer situação”, diz Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Com calma se vai longe
Três aspectos da corrida, que são importantes para qualquer atleta, ganham ainda mais destaque para corredores que já passaram dos sessenta. São eles: o volume, que é a quantidade de quilômetros treinados, a intensidade, relativo à força exercida pelo atleta durante as passadas, e a frequência de treinamento, que varia de acordo com a disponibilidade semanal do indivíduo.
Esses três itens variam de acordo com o físico de cada pessoa. Porém, Lobo afirma que é possível ter uma ideia da média de treinamento semanal relativo à esta idade. “É necessário para o idoso realizar treinos de corrida no máximo quatro vezes por semana, com o tempo de 30 minutos, em uma frequência moderada ou leve”, afirma.
Uma das principais virtudes da melhor idade é saber utilizar a calma e a paciência adquiridas ao longo da vida. Desta forma, não deixar a afobação tomar conta durante a corrida é o mais indicado, já que a pressa excessiva pode afetar o corpo do indivíduo, causando até mesmo algumas lesões.
“O idoso tem que pensar na saúde em primeiro lugar e, por vezes, até esquecer um pouco sua performance na corrida, pois a melhor maneira de manter uma boa saúde é realizando o que está no seu parâmetro”, alerta o fisiologista Raúl Santos de Oliveira.
Prazer pela saúde
Para conseguir elevar a saúde não basta apenas seguir rigidamente os treinamentos ou levar o exercício físico muito a sério. O idoso deve fazer com que a prática da corrida se torne para ele algo prazeroso, já que, quanto mais gosto tiver pelo que faz, mais bem realizada e mais consequências positivas ela trará.
Feita de forma consciente e respeitando os limites impostos pela idade, a corrida só trará benefícios para o atleta. A prática do esporte pode influenciar nos seguintes aspectos:
:: Melhora na pressão arterial;
::Melhor autonomia física e mental;
:: Menos estresse;
:: Menor peso e, consequentemente, menor sobrecarga na coluna e articulações;
:: Manutenção óssea e muscular;
:: Perda de peso;
:: Regulação do sono e do sistema digestivo;
:: Melhor controle do diabetes.
Uma caminhada, aliada com alimentação balanceada, pode ser uma boa pedida para ajudar na evolução dos esportistas da “melhor idade”. É importante, entretanto, que o esporte seja executado de maneira correta. Fatores como vestimenta adequada, boa hidratação antes, durante e depois do exercício, evitar lugares poluídos e não correr em jejum só trarão benefícios.
sábado, 24 de abril de 2010
Volta da creatina reacende polêmica sobre suplementos
Fonte: O Estado de S. Paulo
Primeiro medicamento de marca com a substância chega às farmácias e Anvisa estuda autorizar a venda de suplemento alimentar à base do produto; medidas despertam preocupações de especialistas sobre riscos do consumo indiscriminado
O primeiro medicamento de marca à base de creatina liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária chegou às farmácias esta semana, reativando uma polêmica que está apenas começando. Isso porque, além de vendida como remédio que precisa de receita, a Anvisa poderá em breve autorizar a comercialização da substância na categoria de suplemento alimentar para atletas, sem exigência de prescrição.
A situação leva especialistas a alertar sobre os riscos do uso indiscriminado da substância. O composto, feito com uma substância natural presente na carne, funciona como transportador de energia para o corpo, mas não traz benefícios a pessoas saudáveis, com alimentação balanceada e que não pratiquem esportes de alto rendimento, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. Pelo contrário, a sobrecarga da substância pode trazer até riscos, como problemas renais e hepáticos. Outros especialistas e a indústria do setor discordam.
Vendida sem controle até 1988, a comercialização do produto como alimento para atletas é hoje proibida no Brasil, mas é facilmente encontrada no mercado negro. Segundo a Anvisa, não há estudos definitivos sobre os benefícios do produto nesses casos.
Há um ano, porém, a agência liberou um medicamento de marca para tratar uma doença que causa comprometimento muscular. Antes disso, como remédio, a droga estava disponível apenas em farmácias de manipulação. Os médicos, porém, têm liberdade para a prescrição do produto para outros usos. E a chegada da droga às farmácias comuns pode facilitar sua compra, pois a venda sem receita é regra no País.
Alvará. Em breve, a Anvisa deve decidir se permite ainda que suplementos para atletas tenham a substância, o que permitirá a venda do produto em qualquer estabelecimento com alvará sanitário, sem a exigência da receita. A única exigência seria a exibição de alertas no rótulo de que só devem ser consumidos por atletas. A tendência é Anvisa autorizar o uso, já que a ideia consta de sua própria proposta na consulta pública sobre o tema apresentada em 2008.
Segundo Jomar Souza, presidente eleito da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, consenso da entidade do fim de 2009 apontou que a substância pode trazer benefícios a vegetarianos, pessoas com perda muscular pela idade ou doenças e em esportes que exigem potência e explosão, como corrida de 100 metros rasos e halterofilismo. O uso em outras modalidades que exigem resistência, , como futebol, não tem benefícios comprovados, afirma. "Os maiores riscos do uso indiscriminado são os problemas hepáticos e renais causados pela sobrecarga da substância", afirmou. "Porém, a expansão do uso no mercado legal pode ser melhor porque a creatina do mercado negro, muitas vezes, vem misturada com anabolizantes, piores para a saúde."
"O risco, pela literatura, é maior entre os que têm doenças renais na família", diz a nutricionista Lisia Kiehl, do curso de nutrição esportiva da Rede Desportiva de Ensino. O especialista em fisiologia humana Érico Caperuto defende a segurança da substância. "Nenhum estudo comprovou que é prejudicial. O único efeito colateral é o ganho de peso", diz Caperuto, indicado para falar pela indústria do setor.
O ortopedista Paulo Muzy, especializado em fisiologia do exercício, defende um uso até mais amplo, por quem não é esportista profissional. Como praticante de fisioculturismo, Muzy também toma o remédio. "Mas o consumo deve ser orientado por profissionais", alerta.
sábado, 17 de abril de 2010
Novo iogurte previne câncer e doenças coronárias
Fonte: Agência USP de Notícias
Pesquisadores da USP conseguiram produzir um iogurte que previne doenças coronárias, câncer de intestino e cólon, além de diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL), prisão de ventre e intolerância à lactose. A bebida previne as doenças porque agrega, além de bactérias típicas de iogurtes, três microorganismos que fazem bem a saúde.
A bebida ainda precisa ser patenteada e não começou a ser fabricada. Ela tem textura e sabor parecidos com o do iogurte comum, necessita dos mesmos cuidados de armazenagem e custa 30% mais caro. Feito com leite desnatado, também é light e fonte de fibras.
“Não existe no mercado um leite fermentado com um coquetel de benefícios tão grandes”, afirma o engenheiro agrônomo Ricardo Pinheiro, que desenvolveu o iogurte durante o seu duplo doutorado, feito na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP e na Universidade de Gênova (Itália).
Iogurtes têm naturalmente as bactérias Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, que, juntas, auxiliam quem tem prisão de ventre. Algumas bebidas têm, além dessas, até duas bactérias que, quando administradas vivas e em quantidade adequada, conferem saúde as pessoas (probióticas). O alimento produzido pela USP possui três bactérias probióticas além das comuns a todos iogurtes. Quando elas chegam ao intestino, tomam o espaço e alimento dos microorganismos indesejáveis que lá habitam e os eliminam.
Metabolismo complicado
Para a bebida fazer efeito, é necessário que todos as bactérias cheguem vivas ao intestino – e em uma concentração de 10 a 100 milhões de colônias de organismos por mililitro (ml) de produto. Por isso, a maior dificuldade em fabricar o iogurte foi conseguir que, em um período de 35 dias, as bactérias não matassem umas às outras ao acidificar a bebida e competir por alimento.
“Manter a quantidade apropriada de bactérias é difícil”, diz Pinheiro. “O metabolismo de uma bactéria pode prejudicar outra. As do gênero Bifidobacterium, por exemplo, produzem ácido acético, fatal para os lactobacilos.”
Para contornar essas dificuldades, Pinheiro estudou quais nutrientes cada bactéria necessitava e os produtos que excretava quando estavam sozinhas e em conjunto no leite. Concluiu que a melhor solução era adicionar ao iogurte um açúcar chamado inulina, que é fonte de alimento para as bactérias e impede que algumas “morram de fome”. Outras soluções foram colocar na bebida quantidades maiores dos microorganismos mais frágeis e envolvê-los com uma goma que os impedia de serem danificadas pelo metabolismo dos outros.
Segundo o pesquisador, o resultado agrada. “O produto é funcional e bastante aceitável ao paladar. Ele é mais caro, porém o benefício que traz é maior.”
domingo, 11 de abril de 2010
Sedentarismo é problema entre as crianças de todo o mundo
Fonte: Gazeta Web.com
Um estudo recente da Organização Mundial de Saúde indica que crianças de todo o mundo estão cada vez mais sedentárias - o que ajudaria a explicar a epidemia mundial de obesidade. Partindo da análise de quase 73 mil jovens com idades entre 13 e 15 anos em 34 países, os pesquisadores concluíram que a maioria das crianças não faz a quantidade recomendada de atividades físicas e aproximadamente um terço delas podem ser consideradas sedentárias. E, segundo os autores, não haveria diferenças significativas entre os países ricos e os mais pobres nesse sentido.
Os pesquisadores definiram, como quantidades ideais de atividades físicas, pelo menos uma hora de exercícios - fora da aula de educação física - por, no mínimo, cinco dias na semana. E crianças que passam três ou mais horas assistindo TV ou no computador seriam classificadas como sedentárias.
A partir disso, as análises mostraram que apenas um quarto dos garotos e 15% das meninas tinham níveis adequados de atividades físicas, enquanto um quarto dos meninos e 30% das meninas eram sedentários e não faziam exercícios o suficiente. Em todos os países avaliados, menos na Zâmbia, as meninas eram menos fisicamente ativas do que os meninos; e, em mais da metade dos países, menos de um quarto dos garotos estariam dentro das recomendações de atividades físicas.
O estudo não mostra as razões por trás da falta de atividades físicas em várias nações. Porém os pesquisadores especulam que a urbanização pode ser um fator importante, na medida em que há um acesso quase universal a itens como carro e televisão.
Baseados na pesquisa, os autores destacam que “mesmo com as limitações dos dados, é bem seguro dizer que temos um enorme problema com a inatividade física entre as crianças em idade escolar em torno do globo, e que deveríamos tomar uma atitude”. Nesse sentido, as escolas podem ser determinantes no combate ao sedentarismo, com a adoção de aulas de educação física, e orientando os alunos quanto à importância dos exercícios, além de prover mais espaço para as crianças e incentivá-las a ir para a escola caminhando ou de bicicleta.
sábado, 3 de abril de 2010
Sorriso largo garante vida longa, afirma estudo
Fonte: Portal Terra
Quanto mais largo o sorriso e mais profundos os vincos em volta dos olhos quando se sorri, mais longa será a vida do indivíduo, revela um estudo publicado esta semana na revista Psychological Science. Cientistas chefiados por Ernest Abel, da Universidade Wayne State, em Michigan, estudaram 230 fotos de jogadores da principal liga de beisebol americana que começaram a jogar antes de 1950 e as agruparam de acordo com os tipos de sorriso.
Os jogadores foram classificados segundo os critérios "sem sorriso" - quando apenas olhavam inexpressivamente para a câmera -, "sorriso parcial" - quando o sorriso envolvia apenas os músculos ao redor da boca - ou "sorriso total", quando o sorriso envolvia a boca, os olhos e ambas as bochechas pareciam levantadas.
As fotos foram tiradas do Registro de Beisebol de 1952, uma lista de informações profissionais com dados e estatísticas sobre os jogadores, como ano de nascimento, índice de massa corporal, estado civil e tempo de carreira, os quais refletem a forma física. O volume de estatísticas permitiram aos cientistas controlar outros fatores que poderiam afetar a expectativa de vida dos jogadores.
Entre os jogadores falecidos a partir de 1º de junho do ano passado, os da categoria "sem sorriso" viveram uma média de 72,9 anos, os com "sorriso parcial", 75 anos, e os de "sorriso total" viveram, em média, 79,9 anos, demonstrou o estudo. "Considerando que a intensidade do sorriso reflete uma disposição emocional interna, os resultados deste estudo correspondem aos de outros que demonstram que as emoções têm um vínculo positivo com a saúde mental, física e a longevidade", destacou.
No entanto, não ficou claro para os pesquisadores se os jogadores sorriram espontaneamente ou se o faziam a pedido de algum fotógrafo. De qualquer forma, a proporção de indivíduos com sorriso largo - 23 - foi muito menor a daqueles com sorriso parcial ou sem sorriso (64 e 63, respectivamente), o que indica para os cientistas que mesmo que os sorrisos tenham atendido a um pedido, sua intensidade refletiu a "disposição geral interna" do jogador.
sábado, 27 de março de 2010
Manter diário com o que come faz você perder o dobro do peso
Fonte: Uol.com.br
Todo mundo sabe que diminuir o consumo de calorias e praticar atividade física realmente funciona quando o objetivo é perder peso. Mas manter um diário registrando o que se come pode fazer toda a diferença. Uma recente pesquisa publicada pelo American Journal of Preventive Medicine concluiu que essa ferramenta é uma das medidas mais importantes para quem deseja emagrecer. De acordo com os dados do estudo realizado pelo Kaiser Permanente’s Center for Health Research, quanto maior for a disposição para escrever detalhadamente o que se comeu a cada dia, maior será a quantidade dos quilos a menos.
“Nosso trabalho mostrou que quem usa essa técnica pode perder o dobro do peso em relação às pessoas que não usam um diário. Parece que o simples ato de escrever encoraja a diminuir o consumo de calorias”, afirma Jack Hollis, um dos idealizadores da pesquisa e professor de Saúde Pública e Medicina Preventiva da Universidade de Oregon (EUA).
Outro colaborador do estudo, Keith Bachman, médico especializado em medicina interna, diz que embora a ideia possa representar mais um dever a ser cumprido no plano de emagrecimento do paciente, a providência não precisa se tornar algo formal.
“Anotar o que se comeu em um post-it, mandar para si mesmo e-mails contando sobre cada refeição, e até enviar uma mensagem de texto funciona. É o processo de reflexão sobre o que nós comemos que mantém nossos hábitos sob controle, e traz a esperança para a mudança de comportamento”, ensina o especialista.
Como, logo engordo.
De acordo com a nutricionista funcional Patrícia Davidson, uma das frases mais comuns entre os obesos é dizer que não comem nada e, por isso, não entendem porque engordam. “O diário documenta a razão porque a gordura que incomoda tanto se instalou. E não foi por causa de uma dieta à base de alface”, brinca.
“As pessoas não têm noção do que comem, não enxergam as quantidades que consomem, nem o prejuízo de atender àquela vontade de comer qualquer coisa”. “O açúcar usado nos cinco cafés diários são desprezados, a gordura do pequeno doce escolhido para a sobremesa também. Sem falar dos alimentos diet e light que, por terem esse rótulo, convidam ao exagero durante todo o dia”.
Segundo a especialista, esses atos, que a maioria julga inofensivos, contribuem para que o peso vá aumentado pouco a pouco a cada mês. "As pessoas só caem em si quando a roupa que usou há seis meses não fecha mais. Para quem consegue manter o diário, conscientizar-se disso leva a ótimos resultados”, conclui a especialista.
Enfrentando a realidade
Na prática, o diário auxilia os profissionais de saúde a monitorar seus pacientes, antes e durante o tratamento, especialmente se eles seguem as orientações médicas. Davidson comenta que ao aceitar o uso do diário, o paciente tem que ser avisado de que eventuais omissões podem prejudicar o tratamento. “Entretanto, o profissional que usa esse tipo de estratégia sabe quando alguma coisa não está encaixando”, diz.
Segundo a endocrinologista Rosana Radominski, professora de Universidade Federal do Paraná (UFPR), e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), as anotações estão relacionadas à realidade do paciente. Mas seu sucesso dependerá de sua percepção quanto à importância desse tipo de tarefa. “Muitas vezes o indivíduo omite a ingestão de determinados alimentos, principalmente doces, beliscadinhas, uso de bebidas alcoólicas etc."
Se a resistência em relatar a verdade persiste, a intervenção de um psicoterapeuta pode ser essencial para o entendimento e enfrentamento do problema. Como a comida pode ser objeto de compensação para frustrações, ansiedades e questões que incomodam afetivamente, identificar a dinâmica que faz prevalecer a compulsão em detrimento da dieta contribui para que o paciente deixe de ser refém dos impulsos.
“A prática de escrever permite que a pessoa se reconheça, se perceba e visualize objetivamente as próprias dificuldades. E o processo a estimula a prestar mais atenção no que está acontecendo em sua vida”, explica a psicanalista Nilda Jock. “Nos distúrbios alimentares são comuns altos níveis de ansiedade ligados à forte necessidade de aprovação e aceitação. Olhar para si é o primeiro passo para construir uma auto-estima baseada em atitudes mais saudáveis.”, declara
domingo, 21 de março de 2010
Físico melhor, maior produtividade
Fonte: Veja Online
Há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Estudos mostram que um funcionário cuja condição física e saúde estejam debilitadas falta mais ao trabalho – chamado de absenteísmo. Dores lombares e crises hipertensivas são apontadas como as causas principais para essas faltas.
Mas a má condição física acarreta mais um problema no trabalho, um fenômeno que vinha sendo negligenciado pelas empresas: o presenteísmo. Refere-se ao colaborador que não falta, mas sua produtividade decai, por conta de uma condição física deteriorada. Sim, há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Por exemplo, um grupo de pesquisadores (The Association of Health Risks With On-the-Job Productivity. J. of Occupational & Env. Medicine. 47(8):769-777, August 2005. Burton, W.; C., Chin-Yu; C., Daniel J.; S., Alyssa B.; P., Glenn; M.; E. Dee W.) verificou que trabalhadores que apresentam fatores de risco em grau moderado (baixo nível de atividade física e sobrepeso) têm queda de produtividade em cerca de 6%; enquanto funcionários com fatores de risco elevados (sedentarismo, hipertensão, fumo, colesterol elevado) têm queda de 12%.
Pode parecer pouco, mas se considerarmos vários dias o prejuízo vai ser enorme e pode comprometer todo o trabalho ou a equipe de trabalho. Em resumo, atividade física também é fundamental para o bom desempenho profissional.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Ser sedentário é não praticar exercícios?
Fonte: Med Plan
Mesmo sendo um assunto bastante discutido, pouco se sabe sobre o Sedentarismo, que está relacionado ao surgimento de diversas doenças, como a Obesidade.
Nesta semana foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, assunto discutido nesta semana pela enfermeira Rochelle Rufino, coordenadora do Programa Mais por Você do Medplan, na visita que fez à empresa Nacional Gás Butano. É também o tema do Salão de Humor, que começa no dia 20 de maio.
Mesmo sendo uma temática tão presente no dia a dia das pessoas, ainda falta informação sobre o Sedentarismo, como afirma a enfermeira Rochelle Rufino. “Quando se fala no assunto, as pessoas pensam logo que sedentário é quem não pratica exercícios físicos. Mas não, usar muito o controle remoto, andar menos e usar mais o carro, deixar de praticar atividades domésticas, tudo isso contribui para o sedentarismo”, informa.
Portanto, mesmo quem pratica atividades físicas deve estar atento, já que a vida moderna e a evolução da tecnologia impulsionam o homem para uma substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas. Sedentarismo, portanto, não é apenas a falta, mas também a diminuição da atividade física.
E o desuso dos sistemas funcionais do organismo geram, além da atrofia das fibras musculares e da perda de flexibilidade articular, o comprometimento funcional de vários órgãos. São várias as doenças que têm como relação direta o sedentarismo, como aponta a enfermeira Rochelle Rufino. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.
O sedentarismo é considerado ainda o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. “A cada hora que uma pessoa passa em frente à televisão, aumentam mais os riscos de ser vítima de morte súbita”, informa a enfermeira.
Diante de tantos problemas causados pelo sedentarismo, a melhor atitude a se tomar é evita-lo. Abaixo, veja algumas propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades de cada indivíduo:
1. Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, entre outros exercícios. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana;
2. Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.
domingo, 7 de março de 2010
Como você vê sua idade pode afetar como você envelhece
Fonte: Diário da Saúde
Sensação da idade
Cientistas norte-americanos afirmam que a idade que a pessoa sente ter pode afetar o processo de envelhecimento, de acordo com um estudo publicado na revista especializada americana Journal of Gerontology: Social Sciences.
Pesquisadores da Universidade de Purdue dizem que a idade cronológica importa, mas a "própria interpretação da sua idade" tem consequências ainda mais duradouras.
"Se você se sente mais velho do que a sua idade cronológica, provavelmente vai experimentar várias das desvantagens associadas ao envelhecimento", afirma Markus Schafer, que coordenou a pesquisa.
Por outro lado, Schafer diz que aqueles que são mais velhos, mas tem a sensação de serem mais novos, "têm vantagens para manter várias das habilidades que se valoriza".
Idade cronológica x idade subjetiva
Schafer e a coautora do estudo, Tetyana Shippee, compararam a idade cronológica e a idade subjetiva de diversos indivíduos para determinar qual delas tem maior influência sobre as suas capacidades cognitivas.
Quase 500 pessoas com idades entre 55 e 74 anos foram entrevistadas sobre envelhecimento em 1995 e em 2005 pela Pesquisa Nacional sobre Desenvolvimento na Meia-Idade nos Estados Unidos.
Na primeira etapa, em 1995, a maioria das pessoas respondeu se sentir 12 anos mais nova do que realmente era, ao ser perguntada sobre que idade sentiam ter na maior parte do tempo.
"Descobrimos que essas pessoas que se sentiam jovens para a própria idade tinham mais chances de ter uma segurança maior sobre as suas capacidades cognitivas uma década mais tarde", afirma Schafer.
O que vem primeiro
O especialista em gerontologia admite, no entanto, não saber o que vem primeiro: se o bem-estar e a felicidade da pessoa afeta as suas capacidades cognitivas ou se as capacidades cognitivas é que afetam a sensação de bem estar.
"Estamos planejando descobrir isso em um futuro estudo", acrescenta.
Para Schafer, as descobertas do seu mais recente estudo tem implicações positivas e negativas, já que há muita pressão da sociedade para as pessoas ficarem jovens por cada vez mais tempo.
Por isso, quando inevitavelmente envelhecem, as pessoas podem perder a confiança em suas capacidades cognitivas.
"Por outro lado, por causa desse desejo de se manter jovem nos Estados Unidos, podem existir benefícios em tentar manter uma sensação de jovialidade ao se manter informado sobre as últimas tendências e atividades que revigoram."
Dominar novas tecnologias
O pesquisador diz ainda que aprender a dominar novas tecnologias pode ser outra forma de continuar a melhorar a capacidade cognitiva.
Estudos anteriores indicavam que as mulheres são mais suscetíveis a estereótipos relativos à idade. Por isso, a expectativa era que elas fossem se sentir mais velhas do que os homens e menos confiantes.
No entanto, de acordo com a nova pesquisa, a diferença, embora exista, "não foi tão significativa quanto se esperava".
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Vítimas de ataques cardíacos não adquirem hábitos saudáveis
Fonte: Veja Online
Pesquisa aponta que a mudança dos hábitos dos pacientes merece mais dedicação e é parte importante do tratamento.
Um estudo publicado na edição de fevereiro da revista especializada Circulation alerta que os pacientes que já sofreram ataques cardíacos não estão tomando as medidas necessárias para evitar um segundo ataque.
De acordo com a pesquisa, realizada pela Universidade de Ghent, na Bélgica, mais de 25% desses pacientes não melhoram sua dieta nem praticam exercícios físicos na medida certa - cuidados que podem reduzir pela metade a chance de um segundo ataque, dizem os médicos.
Além disso, mais da metade dos pacientes precisaram de remédios para evitar um novo ataque e ainda um terço dos fumantes não deixaram o vício.
Guy De Backer, coordenador do estudo, afirma que a pesquisa aponta que a mudança dos hábitos dos pacientes merece mais dedicação e é parte importante do tratamento. "Os resultados indicam que devemos dar mais atenção às mudanças no estilo de vida. No entanto, este e outros estudos apontam que nem sempre isso é fácil de se conseguir, ainda mais depois de um ataque cardíaco".
Coração - Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. Esse oxigênio é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos, conhecidos como artérias coronárias.
Um coágulo sanguíneo ou placas (fragmentos de colesterol) em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração. Dependendo da duração desse bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente. Tanto homens como mulheres são vítimas de ataques cardíacos e o risco aumenta com a idade.