Por: Ian Caetano
O desejo de perder alguns quilinhos já virou rotina na vida de milhares de pessoas, em que diariamente fazem dietas dos mais variados estilos e com teorias mais improváveis possíveis. A maioria das pessoas tentam fazer dietas baseadas no que outras pessoas já fizeram, e que nem sempre dão resultado. A novidade é que essa diferença no resultado, tem explicações biológicas para isso.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo periódico Genetics, existe uma interação entre a genética e o tipo de dieta – que depende das características específicas de uma pessoa funcionar. Os cientistas chegaram a essa conclusão ao estudar 146 moscas-das-frutas. Elas foram alimentadas com quatro dietas diferentes: balanceada, com baixa quantidade de caloria, excesso de açúcar e excesso de gordura. A partir disso, os pesquisadores listaram as características metabólicas dos grupos e deram um tipo de alimentação para cada um.
Segundo os resultados, moscas pertencentes a uma linhagem genética demonstraram grande sensibilidade a algumas dietas, com alteração de peso corporal. Mas por outro lado, quando as moscas foram submetidas a dietas sem a preocupação da carga genética que elas possuíam, os resultados não foram satisfatórios e houve pouca alteração do peso.
Cada pessoa no mundo tem uma carga genética diferente, o que leva a cada pessoa reagir de forma diferente para cada alimentação que é ingerida, é necessário começar a mudar o jeito que pensamos, em vez de pensar numa dieta global, igual para todos, deve-se começar a pensar numa alimentação ideal para cada um.
Segundo Laura K. Reed, pesquisadora do Departamento de Genética da North Carolina State University, Estados Unidos, a descoberta pode ajudar a trazer uma outra visão para o tratamento contra a obesidade e diabetes.
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