terça-feira, 27 de julho de 2010


Para engordar com saúde, abuso de gorduras é dispensável

Fonte: G1

Especialistas dizem que dieta saudável e exercícios são melhores métodos.
Magreza excessiva pode ser tanto genética como patológica.


A tentativa de engordar rápido e disfarçar pernas e braços finos leva muitas pessoas a se precipitar quanto à estratégia correta para ganhar peso. Preocupadas em números mais interessantes na balança, muitas utilizam remédios e iniciam dietas com muitas calorias, nem sempre com atenção voltada à saúde.
"Frituras e doces podem exigir mais trabalho digestivo para o organismo, mais gasto de energia e, no fim, chances menores para formação gordura e músculos ausentes", explica Virgínia Nascimento, nutricionista clínica e vice-presidente da Asssociação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).
É o caso de Izabela Conceição da Silva, de 27 anos. "Eu ficaria satisfeita com 56 ou 58 quilos. Vou ganhar o meu peso e depois vou ver colesterol, essas coisas", diz a técnica em radiologia na cidade de Silva Jardim (RJ).
O cuidado com gorduras e o controle no aumento do colesterol HDL e dos triglicérides são preocupações dos especialistas ao tratar pacientes com baixo peso. "A dieta adequada deve conter vitaminas e minerais, calorias que podem ser aumentadas e não simplesmente açúcar e gordura", explica Virgínia.
Izabela tem 1,72 metro e já chegou a pesar 42 quilos. Atualmente, está com 54. "Após tomar apevitin, ganhei algum peso, voltei a fazer exercícios e como muito hambúrguer, pois o remédio abre muito o apetite", explica Izabela, que também toma repositores energéticos, shakes e coquetel de maltodextrina.

Atividade física x calorias
Já no caso da bióloga Cibelle Mazzucato, de 26 anos, a dieta hipercalórica não funcionou e a prática de exercícios com alimentação saudável foi imprescindível. "Quando eu estava bem magra, meus triglicérides eram altos", explica a habitante de Maracaju (MS).
Cibelli mede 1,63 m e pesava 43 quilos há dois anos. Após o início da prática de exercícios e de uma nova dieta, a bióloga pulou para 52 quilos, mas ainda deseja ganhar mais três. "A primeira nutricionista que visitei, aos 19 anos, me passou uma muita caloria e eu não dei conta", explica a bióloga.
"Engordei quatro quilos e comecei a acumular gordura no abdome por não fazer atividade física, o que também não me deixou satisfeita", diz Cibelle. "Após me formar, fui a um endocrinologista e passei a comer direito e fazer atividade física."

Desconforto
Deixada em segundo plano na comparação com o debate sobre obesidade, a magreza excessiva também é uma condição capaz de gerar desconforto e pressa para engordar.
"Assim como uma pessoa tem dificuldade para perder peso, o magro também faz dietas malucas, a sensação é a mesma", afirma Izabela. "O que mais perturba é a roupa, as pessoas têm a ideia de que toda roupa cai bem com o magro, mas pernas e braços sempre incomodam."
"Ninguém dá bola ao problema dos magrinhos, mas nunca fui contente em ser a magrelinha da família", diz Cibelli. "Na adolescência a situação foi piorando e na faculdade passei por uma situação constrangedora, não queria mais ir à aula."

Diagnóstico
Para saber se uma pessoa é magra por natureza ou se possui algum distúrbio alimentar ou doença, os médicos solicitam exames de sangue para detectar indícios de anemia, deficiência de vitaminas no corpo, medir níveis de proteína e a qualidade de cabelos, pele, unha e mucosas.
Câncer, doenças intestinais e deficiências como intolerância ao glúten ou à lactose são exemplos de causas para a magreza excessiva.
O Índice de Massa Corporal (IMC), padrão internacional usado para calcular a relação entre altura e massa ideal nas pessoas, também serve como base para identificar casos de obesidade ou magreza em pessoas acima de 18 anos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010


Intensifique o treino fazendo musculação em câmera lenta

Fonte: ClicRBS.com.br

Uma das sensações nas academias dos Estados Unidos, desde 2003, é o SuperSlow (superlento), treino de musculação em alta intensidade que promete ganho de músculos e redução de gorduras com meia hora de malhação! Parece até brincadeira.

A sessão de musculação SuperSlow conta com exercícios convencionais e não contempla nada de exercícios aeróbicos. Os propagadores da técnica, que até agora não pegou no Brasil, prometem resultados visíveis em seis semanas.

O princípio básico dos malhadores em câmera lenta é o peso: quanto mais, melhor. Cada exercício deve ser feito com a carga máxima suportável, e repetido de cinco a seis vezes. Cada repetição (flexão e extensão) deve durar cerca de vinte segundos.

O esforço exigido é muito maior que na musculação convencional, em que cada movimento dura por volta de quatro segundos e é executado em séries de oito a 12 ou 15 repetições.

O propósito de tanta lentidão é elevar a resistência do músculo a níveis cada vez maiores e tornar o exercício bem difícil.

“Usando uma carga alta em movimentos lentos, você não pode contar com os impulsos que ajudam a erguer o peso e facilitam o trabalho dos músculos”, diz o americano Fredrick Hahn, autor do livro The Slow Burn Fitness Revolution (A Revolução da Boa Forma pela Malhação Lenta).

Como toda novidade, o SuperSlow pode funcionar. Faz sentido dizer que, quanto mais tempo o músculo ficar sob tensão, mais trabalho fará e mais resultados.


segunda-feira, 12 de julho de 2010


Vale a pena treinar em jejum?

Fonte: O2 por Minuto

A prática da atividade física é um desafio para alguns. Para outros é uma forma de prazer e de bem-estar. Há aqueles ainda que escolhem algum esporte com o intuito de melhorar a saúde e emagrecer. Este tipo de exercício, que visa o emagrecimento, merece, porém, cuidados diversos, especialmente para que a massa magra seja preservada.

Não é raro encontrarmos pessoas que treinam em jejum, com o intuito de elevar a queima de gordura. Durante o jejum, de fato, a gordura é disponibilizada para a queima e fornecimento de energia. Porém, o que muita gente não sabe, é que este processo é limitado. Assim, a partir de um certo momento (o que depende da modalidade, intensidade e tempo da atividade), o organismo começa a queimar massa magra com a finalidade de fornecimento de energia para a atividade.

Somado a isto, durante o jejum, há uma redução da glicose sanguínea o que faz com que o organismo entenda que há uma deficiência de carboidrato e se previna, poupando a retirada de glicose do sangue pelos tecidos. Este processo, repetidamente, pode fazer com que a glicemia fique elevada, aumentando o risco de diabetes.

O jejum também tem outros riscos, como o de aumentar o acúmulo de gordura, já que, recebendo alimento poucas vezes ao dia, o organismo estoca energia para os momentos de fome. Comer com mais frequência mantém o metabolismo funcionando adequadamente, evitando que o organismo acumule nutrientes em forma de gordura, o que contribui para a manutenção da boa forma.

Durante a atividade, o impacto da ausência de alimentos é ainda pior. Falta de disposição, desânimo, visão turva, cansaço são sintomas que podem aparecer e prejudicar a atividade.

Por todos estes motivos, a prática de um esporte em jejum é contra-indicada. A melhor opção é mesmo fazer uma refeição cerca de 30 a 40 minutos antes de iniciar o seu exercício. A composição desta refeição deve ser planejada de acordo com o seu hábito alimentar, com seu peso e com as características da modalidade esportiva praticada. Além disto, dependendo do tempo da atividade e do esporte que você escolher, pode ser preciso algum tipo de bebida ou de alimentos durante o exercício.

por Mariana Braga Neves e Carolina Duarte

sábado, 3 de julho de 2010


Conheça as causas da "Dor de Lado", comum em corredores

Fonte: O2 Por Minuto

Saiba por que ocorre e como evitar este incômodo que atinge ou já atingiu a maioria dos praticantes da corrida

Uma das principais inimigas dos corredores, a dor aguda que aparece embaixo da costela, conhecida como dor desviada, dor do lado, dor de atleta, dor do baço entre outros nomes, costuma deixar muitos corredores com cara feia por causa do incômodo que causa.

Porém, porque essa dor essa dor aparece? Pergunta frequente entre os atletas, ela pode aparecer por dois motivos distintos: muito esforço físico para o corredor e pela respiração errônea na hora de dar as passadas.

:: Insuficiência circulatória aguda - Quando o esforço físico é maior do que a capacidade do coração de aspirar todo o retorno do sangue venoso ao coração, gera, assim, um excesso de sangue pobre em oxigênio em alguns órgãos e causa dores ou desconfortos na região do fígado (lado direito do abdômen) ou no baço (no lado esquerdo).

:: Cãibras no diafragma por deficiência respiratória - A respiração inadequada ou alta concentração de lactato sanguíneo devido a falta de condicionamento físico. Veja dicas de como respirar durante a prática esportiva clicando aqui.

Enfim, a dor vem a aparecer por causa do desconhecimento do atleta do seu próprio corpo, já que ele não sabe o quanto pode aguentar e irá forçá-lo de mais, ou por não respirar de forma correta e de maneira confortável.

Adeus, dor

Existem muitas maneiras de acabar de vez com essas dores que insistem em aparecer. A prevenção pode ser tanto um trabalho pré-corrida, com aquecimento específico, quanto aprendendo a respirar corretamente, sabendo, assim, a quantidade de oxigênio que o seu corpo precisa para uma melhor funcionalidade.

“O corredor iniciante deve começar a correr em um ritmo bem abaixo da sua velocidade média, fazendo o corpo se acostumar com a frequência de suas respirações. Um aquecimento mais lento vai acertar o trabalho muscular e ajeitará a respiração do corredor”, explica Enzo Amato, [..].

Além dessa maneira, Rodrigo Albuquerque,[...] também faz suas recomendações, e afirma que a respiração ideal pode ser descoberta em pouco te
mpo.

“Uma maneira bem eficaz de diminuir e até acabar com as dores é intensificar a respiração, insistindo em numerosas, fortes e prolongadas expirações, o que faz o corredor se conhecer melhor em atividade, proporcionando o conhecimento da respiração ideal”, explica Albuquerque.

Uma das melhores maneiras de se conhecer é procurar saber qual é o seu tempo de respiração, o que aconselha Amato. “O corredor deve saber que não pode ter uma respiração nem tão acelerada, nem tão lerda. O aconselhável é a respiração apelidada de 2x2, ou seja, que a cada duas passadas, o corredor deve inspirar e respirar corretamente. Entretanto, não acho necessário corredores se preocuparem tanto com isso, já que a respiração deve acontecer sozinha”, resume.