quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Cinco fatores de risco elevam a mortalidade no mundo, diz OMS
Pressão alta, tabagismo, alta taxa de glicose no sangue, sedentarismo e excesso de peso são os fatores que mais contribuem para elevar o índice de mortalidade, ao ampliarem o risco de doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e câncer, concluiu a Organização Mundial da Saúde.A entidade, que ontem lançou em Genebra o relatório "Riscos à Saúde Global", afirma ainda que essas são as condições que, diferentemente de outras também letais, se disseminaram tanto por países ricos quanto pelos pobres.O estudo analisou fatores de risco e seu impacto a partir de dados compilados entre 2002 e 2004 em todos os países.O resultado é uma lista de 24 condições -ligadas a hábitos comportamentais, questões ambientais e temas de saúde pública- que provocam morte prematura e o mapeamento de sua incidência e de seu impacto de acordo com a renda média em cada país.Cinco fatores banais poderiam aumentar a expectativa média de vida no mundo em cinco anos caso fossem coibidos: desnutrição; prática de sexo sem preservativo; abuso de álcool; precariedade de higiene e saneamento; e, outra vez, pressão alta (a ela a OMS atribui 13% das mortes anuais).Segundo o relatório, só esses cinco riscos são responsáveis por uma em cada quatro das quase 60 milhões de mortes anuais estimadas. Os 24 fatores citados respondem por mais de 1/3 das mortes no mundo.Em relação à combinação de riscos -por exemplo, sedentarismo, sobrepeso e pressão alta-, a OMS conclui que muitas mortes poderiam ser evitadas pela supressão ou redução de qualquer uma das condições."Mais de um terço das mortes de crianças no mundo podem ser atribuídas a poucos fatores ligados à nutrição", afirma no relatório Colin Mathers, coordenador de Mortandade e Impacto de Doenças na OMS.O relatório não centra fogo apenas em questões comportamentais, como o fumo (responsável, segundo a OMS, por 71% das mortes por câncer de pulmão) mas também trata de questões de saúde pública. Além disso, mostra uma ligação próxima entre mortes decorrentes de riscos e pobreza.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Exercício intenso controla evolução do diabetes
Fonte: JM Online
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Cerveja pode fortalecer ossos de mulheres, diz estudo
Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis.
O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica , verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool.
Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
Força dos ossos
Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool.
Mulheres definidas como consumidoras “leves” ou “moderadas” de cerveja – até
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose “saudável” de álcool e uma prejudicial.
O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
Fonte: BBC Brasil
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Exercício muda conforme fase da vida da mulher, mostra estudo
Fonte: Folha Online
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Eficácia de suplemento é questionada nos EUA
Substância é encontrada em cascas de laranja e no vinho tinto.Desde que cientistas descobriram, em 2003, que o resveratrol – composto químico encontrado em cascas de laranja e no vinho tinto – pode estar ligado a uma vida mais longa, empresas de suplementos alimentares tentaram lucrar com isso. Após o resveratrol receber atenção dos programas norte-americanos “60 Minutes” e “The Oprah Winfrey Show”, a internet ficou repleta de sites com declarações de saúde não-provadas e falsos testemunhos de celebridades sobre pílulas antienvelhecimento e de perda de peso produzidas a partir do resveratrol.Em resposta ao uso impróprio de seus nomes, Winfrey e seu convidado usual, o Dr. Mehmet Oz, juntamente a Barbara Walters e o Dr. David Sinclair, o cientista de Harvard a quem é atribuída a descoberta dos efeitos antienvelhecimento do composto químico, denunciaram publicamente esses sites e disseram não apoiar quaisquer produtos do químico.Entre os que ficaram mais nervosos com a propaganda enganosa está Bill Sardi, que fundou em 2006 a empresa de suplementos alimentares Resveratrol Partners, e não foi beneficiado por toda a atenção da mídia, segundo ele, por respeitar as regras. “Nunca imaginei um dia acordar e ter centenas de concorrentes, todos eles blogueiros, sem a menor idéia do certo e do errado”, disse.Seu produto, chamado Longevinex, não pode competir com empresas fazendo “afirmações bizarras”, oferecendo amostras grátis e usando um exército de bloggers para aperfeiçoar sua colocação no sistema de buscas do Google, disse ele.Geralmente, o resveratrol é vendido em cápsulas que contêm extratos de vinho tinto e da planta Polygonum, um vegetal encontrado na China, embora a idéia do resveratrol prolongar a vida seja baseada em experimentos com animais – não necessariamente produzem resultados equivalentes em humanos. Além disso, ninguém sabe exatamente quanto do composto deve ser consumido.Essa incerteza não aparece em sites vendendo produtos que promovem seus poderes antienvelhecimento e de perda de peso, muitas vezes com o testemunho pessoal de um blogger. Esses sites eventualmente levam os leitores a páginas, como o www.resveratrolstudies.net, que exibem os logotipos da CBS, ABC, Oprah, e uma foto do Dr. Oz inserida no banner superior.Outro site, o www.dr-sinclair-resveratrol.com, traz uma foto de Sinclair ao lado do que parece ser sua aprovação. Somente clicando no pequeno botão “terms”, no canto inferior, é que se percebe a não filiação do especialista ao site.ReprovadoAs duas páginas são produtos da empresa FWM Laboratories Inc., com base em Hollywood, na Florida. Consumidores registraram mais de 3 mil queixas sobre a empresa de suplementos na agência Better Business Bureau of Southeast Florida. O grupo supervisor de empresas deu à FWM Laboratories sua classificação mais baixa, um F, por falhar em responder a reclamações e conduzir propagandas “revoltantemente enganosas”, além de práticas comerciais fraudulentas. Brian Weiss, um vice-presidente da FWM Laboratories, negou-se a dar entrevistas.A agência Food and Drug Administration (FDA), responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos EUA, não exige que suplementos alimentares passem pelas mesmas revisões de qualidade, segurança e efetividade que medicamentos prescritos ou vendidos no balcão.Desde 2007, a FDA emitiu duas cartas de aviso a duas empresas responsáveis pela venda de produtos resveratrol. O aviso era para que parassem de realizar afirmações falsas, como dizer que seus produtos curariam o câncer. A Comissão Federal de Comércio não faz comentários sobre reclamações recebidas sobre alguma empresa, ou se uma empresa está sob investigação, segundo a porta-voz Elizabeth Lordan. Até agora, a agência regulamentadora não denunciou nenhuma empresa por propaganda enganosa de produtos resveratrol, disse Lordan.
Fonte: G1