terça-feira, 13 de outubro de 2009

Exercício muda conforme fase da vida da mulher, mostra estudo

A prática de atividade física depende da fase da vida da mulher. Um estudo australiano, feito na Universidade de Queensland, mostrou que eventos como casamento e aposentadoria têm impacto no nível de exercícios.Os pesquisadores avaliaram mais de 40 mil mulheres com idades entre 18 e 75 anos, que responderam a um questionário em duas ocasiões com um intervalo de três anos entre elas. O objetivo era monitorar o comportamento em três fases da vida da mulher: juventude, meia idade e velhice.A partir das respostas, os autores concluíram que eventos como casamento e maternidade levam a uma diminuição na prática de atividade física, enquanto a aposentadoria e a viuvez foram relacionadas a menores níveis de sedentarismo. Segundo o estudo, o fato de ter filhos quase sempre significa que a mulher muda suas prioridades. Por outro lado, exercitar-se é um meio de lidar com a perda do cônjuge, por exemplo.Somente um terço das entrevistadas mais jovens, com idades entre 18 e 23 anos, e das mulheres na faixa entre 45 e 50 anos disseram ser ativas nos dois momentos da pesquisa. Entre as mulheres com mais de 70 anos, esse valor foi de 25%.Segundo os pesquisadores, reconhecer os momentos associados ao sedentarismo pode ajudar a alertar as mulheres sobre os riscos da inatividade física.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eficácia de suplemento é questionada nos EUA

Antienvelhecimento é vendido sem nenhum tipo de comprovação.

Substância é encontrada em cascas de laranja e no vinho tinto.Desde que cientistas descobriram, em 2003, que o resveratrol – composto químico encontrado em cascas de laranja e no vinho tinto – pode estar ligado a uma vida mais longa, empresas de suplementos alimentares tentaram lucrar com isso. Após o resveratrol receber atenção dos programas norte-americanos “60 Minutes” e “The Oprah Winfrey Show”, a internet ficou repleta de sites com declarações de saúde não-provadas e falsos testemunhos de celebridades sobre pílulas antienvelhecimento e de perda de peso produzidas a partir do resveratrol.Em resposta ao uso impróprio de seus nomes, Winfrey e seu convidado usual, o Dr. Mehmet Oz, juntamente a Barbara Walters e o Dr. David Sinclair, o cientista de Harvard a quem é atribuída a descoberta dos efeitos antienvelhecimento do composto químico, denunciaram publicamente esses sites e disseram não apoiar quaisquer produtos do químico.Entre os que ficaram mais nervosos com a propaganda enganosa está Bill Sardi, que fundou em 2006 a empresa de suplementos alimentares Resveratrol Partners, e não foi beneficiado por toda a atenção da mídia, segundo ele, por respeitar as regras. “Nunca imaginei um dia acordar e ter centenas de concorrentes, todos eles blogueiros, sem a menor idéia do certo e do errado”, disse.Seu produto, chamado Longevinex, não pode competir com empresas fazendo “afirmações bizarras”, oferecendo amostras grátis e usando um exército de bloggers para aperfeiçoar sua colocação no sistema de buscas do Google, disse ele.Geralmente, o resveratrol é vendido em cápsulas que contêm extratos de vinho tinto e da planta Polygonum, um vegetal encontrado na China, embora a idéia do resveratrol prolongar a vida seja baseada em experimentos com animais – não necessariamente produzem resultados equivalentes em humanos. Além disso, ninguém sabe exatamente quanto do composto deve ser consumido.Essa incerteza não aparece em sites vendendo produtos que promovem seus poderes antienvelhecimento e de perda de peso, muitas vezes com o testemunho pessoal de um blogger. Esses sites eventualmente levam os leitores a páginas, como o www.resveratrolstudies.net, que exibem os logotipos da CBS, ABC, Oprah, e uma foto do Dr. Oz inserida no banner superior.Outro site, o www.dr-sinclair-resveratrol.com, traz uma foto de Sinclair ao lado do que parece ser sua aprovação. Somente clicando no pequeno botão “terms”, no canto inferior, é que se percebe a não filiação do especialista ao site.ReprovadoAs duas páginas são produtos da empresa FWM Laboratories Inc., com base em Hollywood, na Florida. Consumidores registraram mais de 3 mil queixas sobre a empresa de suplementos na agência Better Business Bureau of Southeast Florida. O grupo supervisor de empresas deu à FWM Laboratories sua classificação mais baixa, um F, por falhar em responder a reclamações e conduzir propagandas “revoltantemente enganosas”, além de práticas comerciais fraudulentas. Brian Weiss, um vice-presidente da FWM Laboratories, negou-se a dar entrevistas.A agência Food and Drug Administration (FDA), responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos EUA, não exige que suplementos alimentares passem pelas mesmas revisões de qualidade, segurança e efetividade que medicamentos prescritos ou vendidos no balcão.Desde 2007, a FDA emitiu duas cartas de aviso a duas empresas responsáveis pela venda de produtos resveratrol. O aviso era para que parassem de realizar afirmações falsas, como dizer que seus produtos curariam o câncer. A Comissão Federal de Comércio não faz comentários sobre reclamações recebidas sobre alguma empresa, ou se uma empresa está sob investigação, segundo a porta-voz Elizabeth Lordan. Até agora, a agência regulamentadora não denunciou nenhuma empresa por propaganda enganosa de produtos resveratrol, disse Lordan.

Fonte: G1

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Super 40



Super 40 - corrida de revezamento de 40 km, de dez pessoas (4 km cada um).
tempo oficial:00:21:43

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Maioria dos idosos tem sobrepeso no estado de São Paulo

Mais da metade dos idosos do Estado de São Paulo estão com sobrepeso, revela levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde, que avaliou 5.957 pacientes acima de 60 anos, atendidos em unidades do SUS entre 2007 e 2008.No Brasil, o estudo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2008, produzido pelo Ministério da Saúde e pela USP, mostrou que 43,3% da população está com o peso acima dos níveis recomendados (sobrepeso) e outros 13%, obesos.A pesquisa da secretaria paulista apontou que 52% dos idosos estão acima do peso. Essa situação atinge 55,9% das idosas, contra 44,6% dos homens.Segundo África Isabel Neumann, nutricionista da Divisão de Doenças Crônicas da secretaria, a partir desses resultados, o governo estadual vai desenvolver programas de capacitação para que os profissionais de saúde que lidam com os idosos saibam orientá-los sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática regular de exercícios físicos.Para ela, o sedentarismo e a má alimentação são os principais fatores que levam ao acúmulo de peso, além do fato que, após os 60 anos, o metabolismo fica cada vez mais lento, o que dificulta a perda de peso. "A prática de exercícios físicos também colabora para uma maior sociabilização dos idosos. Eles saem de casa, conhecem pessoas diferentes.” Além disso, lembra Neumann, os exercícios aumentam as massas óssea e muscular, o que é importante na prevenção de fraturas na terceira idade.Sabe-se também que a atividade física diminui o risco de demência senil e de Alzheimer. Estudos mostram uma redução de 40% no risco de demência em quem gasta 400 calorias por semana caminhando.Mas é bom lembrar que, para os idosos, caminhar não é o suficiente, já que a maior parte da incapacidade física nessa fase deve-se à perda da força muscular. Por isso, é preciso a prática de exercícios que estimulem o ganho de massa muscular (musculação, por exemplo).
Fonte: Folha Online

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

5ª Corrida Rústica dos Fuzileiros Navais


5ª Corrida Rústica dos Fuzileiros Navais - na L4 norte

Quase metade dos medicamentos é usada irracionalmente em todo o mundo

Hoje há mais de 20 mil remédios disponíveis no mercado.Fenômeno é uma das 6 principais causas de morte nos EUA.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas), quase metade dos medicamentos consumidos no mundo está sendo utilizada de maneira irracional. Essa é a conclusão a que chegaram os especialistas da entidade após coleta e análise de dados sobre a utilização e a disponibilidade dos remédios globalmente.
Os exemplos de utilização inadequada são vários: “supertratamento” de doenças simples, mau uso dos antibióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. Importante lembrar que esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.
Atualmente existem mais de 20 mil medicamentos diferentes disponíveis e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, entre as quais as enfermidades crônicas.
Os dados são impressionantes:
Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação.
Nos Estados Unidos os efeitos adversos decorrentes do uso inadequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte.
A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países. A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.
Nos dias de hoje a discussão sobre o surgimento de formas resistentes do vírus influenza A (H1N1) aponta para o uso irracional do antiviral como a causa dos primeiros casos de resistência já identificados.
A tuberculose é outra doença que, depois de ressurgir há pouco mais de 2 décadas com a epidemia de HIV/Aids, vem mostrando formas resistentes que desafiam a medicina, frutos da utilização incompleta do tratamento.
O tema por si só é importante, porém quando lembramos que estão em jogo o sofrimento de pessoas e o uso de recursos financeiros escassos para a saúde, o uso irracional de remédios torna-se problema de saúde pública e deveria ser amplamente discutido pela sociedade.
Fonte: G1

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CONVENÇÃO BRASILIA CAPITAL FITNESS 2009








BRASÍLIA CAPITAL FITNESS - AULÃO DA ACADEMIA CLUBE COAT FITNESS DE CYCLING INDOOR


Exercício físico ajuda a regular apetite, mostra novo estudo

Um motivo novo e mais sutil para se exercitar quando o excesso de peso se transforma em obesidade: a atividade física faz com que o cérebro envie ao corpo ordens para comer menos. “Em geral, acreditava-se que o exercício faz emagrecer porque o corpo gasta mais calorias do que consome. Nós estamos mostrando o outro lado da equação: a atividade física também faz com que a ingestão de calorias diminua", diz Eduardo Ropelle, pesquisador da Unicamp e do Instituto de Obesidade e Diabetes. O trabalho de Ropelle sobre o tema foi apresentado ontem, durante a reunião anual da Fesbe (Federação das Sociedades de Biologia Experimental), que acontece nesta semana em Águas de Lindóia (SP). Os dados foram obtidos em laboratório com ratos e camundongos, mas trazem, ao menos em tese, uma nova perspectiva também para pessoas.A base do trabalho envolve dados bem conhecidos sobre a ação de certos hormônios, como a insulina e a leptina, sobre o cérebro. São esses sinalizadores químicos que dizem ao organismo quando é hora de parar de comer. “Em animais obesos, submetidos a uma dieta rica em gordura, os hormônios perdem essa capacidade de regular o apetite”, explica Ropelle. A obesidade envolveria um círculo vicioso comportamental: quanto mais se come, mais se quer comer.O pesquisador e seus colegas submeteram esses roedores a uma única sessão de atividade física intensa.A malhação fez com que a sinalização do apetite no cérebro dos bichos voltasse a níveis normais. "O efeito dura de 12 a 16 horas", diz ele. Os resultados foram submetidos à revista científica "Nature Neuroscience".Para Ropelle, o exercício físico pode ser benéfico para o apetite dos obesos. "Deve haver uma espécie de equilíbrio dinâmico para evitar tanto o acúmulo excessivo de energia quanto o gasto excessivo. A dieta moderna fez a gente perder isso", avalia.
Fonte: Folha Online