Mais da metade dos idosos do Estado de São Paulo estão com sobrepeso, revela levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde, que avaliou 5.957 pacientes acima de 60 anos, atendidos em unidades do SUS entre 2007 e 2008.No Brasil, o estudo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2008, produzido pelo Ministério da Saúde e pela USP, mostrou que 43,3% da população está com o peso acima dos níveis recomendados (sobrepeso) e outros 13%, obesos.A pesquisa da secretaria paulista apontou que 52% dos idosos estão acima do peso. Essa situação atinge 55,9% das idosas, contra 44,6% dos homens.Segundo África Isabel Neumann, nutricionista da Divisão de Doenças Crônicas da secretaria, a partir desses resultados, o governo estadual vai desenvolver programas de capacitação para que os profissionais de saúde que lidam com os idosos saibam orientá-los sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática regular de exercícios físicos.Para ela, o sedentarismo e a má alimentação são os principais fatores que levam ao acúmulo de peso, além do fato que, após os 60 anos, o metabolismo fica cada vez mais lento, o que dificulta a perda de peso. "A prática de exercícios físicos também colabora para uma maior sociabilização dos idosos. Eles saem de casa, conhecem pessoas diferentes.” Além disso, lembra Neumann, os exercícios aumentam as massas óssea e muscular, o que é importante na prevenção de fraturas na terceira idade.Sabe-se também que a atividade física diminui o risco de demência senil e de Alzheimer. Estudos mostram uma redução de 40% no risco de demência em quem gasta 400 calorias por semana caminhando.Mas é bom lembrar que, para os idosos, caminhar não é o suficiente, já que a maior parte da incapacidade física nessa fase deve-se à perda da força muscular. Por isso, é preciso a prática de exercícios que estimulem o ganho de massa muscular (musculação, por exemplo).
Fonte: Folha Online
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Quase metade dos medicamentos é usada irracionalmente em todo o mundo
Hoje há mais de 20 mil remédios disponíveis no mercado.Fenômeno é uma das 6 principais causas de morte nos EUA.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas), quase metade dos medicamentos consumidos no mundo está sendo utilizada de maneira irracional. Essa é a conclusão a que chegaram os especialistas da entidade após coleta e análise de dados sobre a utilização e a disponibilidade dos remédios globalmente.
Os exemplos de utilização inadequada são vários: “supertratamento” de doenças simples, mau uso dos antibióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. Importante lembrar que esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.
Atualmente existem mais de 20 mil medicamentos diferentes disponíveis e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, entre as quais as enfermidades crônicas.
Os dados são impressionantes:
Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação.
Nos Estados Unidos os efeitos adversos decorrentes do uso inadequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte.
A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países. A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.
Nos dias de hoje a discussão sobre o surgimento de formas resistentes do vírus influenza A (H1N1) aponta para o uso irracional do antiviral como a causa dos primeiros casos de resistência já identificados.
A tuberculose é outra doença que, depois de ressurgir há pouco mais de 2 décadas com a epidemia de HIV/Aids, vem mostrando formas resistentes que desafiam a medicina, frutos da utilização incompleta do tratamento.
O tema por si só é importante, porém quando lembramos que estão em jogo o sofrimento de pessoas e o uso de recursos financeiros escassos para a saúde, o uso irracional de remédios torna-se problema de saúde pública e deveria ser amplamente discutido pela sociedade.
Fonte: G1
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas), quase metade dos medicamentos consumidos no mundo está sendo utilizada de maneira irracional. Essa é a conclusão a que chegaram os especialistas da entidade após coleta e análise de dados sobre a utilização e a disponibilidade dos remédios globalmente.
Os exemplos de utilização inadequada são vários: “supertratamento” de doenças simples, mau uso dos antibióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. Importante lembrar que esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.
Atualmente existem mais de 20 mil medicamentos diferentes disponíveis e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, entre as quais as enfermidades crônicas.
Os dados são impressionantes:
Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação.
Nos Estados Unidos os efeitos adversos decorrentes do uso inadequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte.
A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países. A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.
Nos dias de hoje a discussão sobre o surgimento de formas resistentes do vírus influenza A (H1N1) aponta para o uso irracional do antiviral como a causa dos primeiros casos de resistência já identificados.
A tuberculose é outra doença que, depois de ressurgir há pouco mais de 2 décadas com a epidemia de HIV/Aids, vem mostrando formas resistentes que desafiam a medicina, frutos da utilização incompleta do tratamento.
O tema por si só é importante, porém quando lembramos que estão em jogo o sofrimento de pessoas e o uso de recursos financeiros escassos para a saúde, o uso irracional de remédios torna-se problema de saúde pública e deveria ser amplamente discutido pela sociedade.
Fonte: G1
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Exercício físico ajuda a regular apetite, mostra novo estudo
Um motivo novo e mais sutil para se exercitar quando o excesso de peso se transforma em obesidade: a atividade física faz com que o cérebro envie ao corpo ordens para comer menos. “Em geral, acreditava-se que o exercício faz emagrecer porque o corpo gasta mais calorias do que consome. Nós estamos mostrando o outro lado da equação: a atividade física também faz com que a ingestão de calorias diminua", diz Eduardo Ropelle, pesquisador da Unicamp e do Instituto de Obesidade e Diabetes. O trabalho de Ropelle sobre o tema foi apresentado ontem, durante a reunião anual da Fesbe (Federação das Sociedades de Biologia Experimental), que acontece nesta semana em Águas de Lindóia (SP). Os dados foram obtidos em laboratório com ratos e camundongos, mas trazem, ao menos em tese, uma nova perspectiva também para pessoas.A base do trabalho envolve dados bem conhecidos sobre a ação de certos hormônios, como a insulina e a leptina, sobre o cérebro. São esses sinalizadores químicos que dizem ao organismo quando é hora de parar de comer. “Em animais obesos, submetidos a uma dieta rica em gordura, os hormônios perdem essa capacidade de regular o apetite”, explica Ropelle. A obesidade envolveria um círculo vicioso comportamental: quanto mais se come, mais se quer comer.O pesquisador e seus colegas submeteram esses roedores a uma única sessão de atividade física intensa.A malhação fez com que a sinalização do apetite no cérebro dos bichos voltasse a níveis normais. "O efeito dura de 12 a 16 horas", diz ele. Os resultados foram submetidos à revista científica "Nature Neuroscience".Para Ropelle, o exercício físico pode ser benéfico para o apetite dos obesos. "Deve haver uma espécie de equilíbrio dinâmico para evitar tanto o acúmulo excessivo de energia quanto o gasto excessivo. A dieta moderna fez a gente perder isso", avalia.
Fonte: Folha Online
Fonte: Folha Online
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